A campanha salarial 2012/2013 do Sindipa está se aproximando. E a direção do Sindipa está empenhada em buscar um bom acordo para os trabalhadores.
Enquanto as negociações do Sindipa com as empresas não começam, em outras partes do país algumas estão em andamento ou já terminaram.
Como é o caso da SGM Engenharia e Mineração LTDA. Os trabalhadores aprovaram, entre outros itens, no último dia 30, reajuste salarial de 9% sobre o salário de abril; cartão alimentação no valor de R$ 200,00 e retorno de férias de 20%. Podemos considerar que este foi um bom acordo para os trabalhadores.
O mesmo já não aconteceu com trabalhadores da Usiminas de Cubatão. O acordo fechado garante apenas 4,88% de reajuste, abono de R$ 1.300,00 e zero de aumento real.
Nós vamos exigir que o acordo deste ano seja melhor que o do ano passado. Nós não vamos permitir que o trabalhador receba menos do que ele realmente merece.
Noticiário
A crise na Usiminas é visível. O JORNAL HOJE EM DIA, noticiou nessa terça-feira (19), que as siderúrgicas brasileiras do setor de aços planos perderam R$ 8,5 bilhões, este ano, em valor de mercado na Bovespa. Só a Usiminas, no período de 31 de dezembro de 2011 à 16 de junho deste ano, teve o valor reduzido em R$ 4,985 bilhões.
A CSN, que é a segunda maior acionista da Usiminas está caindo junto com a empresa.
E para sanar as dívidas, a Usiminas deve fazer ofertas de ações e venda de ativos, conforme noticiou o JORNAL VALOR ECONÔMICO, de São Paulo. Segundo o diário, a dívida da Usiminas, no fim de março, estava em R$ 3,94 bilhões.
É sobre isso que tentamos alertar a população. A Usiminas está sendo destruída e ninguém faz nada. A empresa é um patrimônio do trabalhador, que lutou para que ela se tornasse uma das maiores empresas do mundo. Não podemos deixar que ela seja transformada em sucata. Unidos podemos mudar esta situação.
Corporativismo
Durante as gestões anteriores, a Usiminas investiu em consultoria. Nós, da direção do Sindipa, acreditamos que esse investimento é importante, desde que aliado ao investimento em modernização de equipamentos e na produção. E não temos visto isso acontecer.
Nós não sabemos por que a empresa continua com as consultorias contratadas anteriormente.
Temos visto é pessoal de fora da região vir aqui, gastar o dinheiro da empresa, por exemplo, com carro à disposição, fica aqui de 10 à 15 dias recebendo diárias e vão embora sem agregar valores. E pior, desmotivando os trabalhadores daqui.
A siderúrgica veio com papo de cortar gastos por causa da crise. É preciso sim, eliminar os gastos desnecessários que foram realizados pelas gestões anteriores e motivar a equipe de trabalhadores da Usina de Ipatinga, que é responsável pelo nome “Usiminas” internacionalmente.
Sindipa recolhe assinaturas da Campanha “Assine + Saúde”
Um milhão e meio é o número de assinaturas que precisam ser recolhidas para que seja apresentado à Câmara dos Deputados, um projeto de lei de iniciativa popular, com o objetivo de obrigar o Governo Federal a investir mais recursos públicos na saúde.
O Sindipa, juntamente com a Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Associação Mineira de Municípios (AMM), Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB/MG), entre outros, estão liderando um movimento para recolher assinaturas que possibilitem apresentar um projeto de lei em Brasília que determina a aplicação mínima de 10% da receita corrente bruta da União na saúde pública. A regulamentação da Emenda Constitucional 29, sancionada em janeiro passado, obriga os Estados a investirem 12% de suas receitas na saúde e os municípios, 15%. O mínimo de 10%, previsto para a União, foi vetado pela presidente Dilma Rousseff.
A saúde passa por momentos difíceis em todo Brasil. Faltam postos médicos, equipamentos e profissionais. Estabelecer a obrigatoriedade de aumentar os recursos federais destinados à área é uma grande oportunidade de melhorar a qualidade nos atendimentos.
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