“SMC está entre os três sindicatos do Brasil mais resistentes à crise”, diz sociólogo.
Membros da diretoria plena assistem a palestra
A luta do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) contra as empresas que usam a crise como desculpa para demitir já é destaque no país. De acordo com o sociólogo e consultor sindical João Guilherme Vargas Neto, “o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba está entre os três sindicatos do Brasil mais resistentes à crise”.
A constatação foi feita no dia 6 de abril, em reunião da diretoria plena do Sindicato. Na ocasião, João Guilherme fez uma análise sobre as ações do SMC e das centrais no primeiro trimestre de 2009. De acordo com ele, os acordos que garantiram o emprego de aproximadamente 1000 metalúrgicos em Curitiba e Região Metropolitana são exemplos para os sindicatos de todo o país.
“O Sindicato daqui tem bons exemplos. Podemos citar o acordo feito na Renault, que garantiu o emprego de vários trabalhadores”, comentou o sociólogo.
Segundo João, o movimento sindical brasileiro também adotou ações eficazes. Entre elas, estão a centralização das negociações e a ação política envolvendo as mobilizações pela queda da taxa de juros e pela manutenção dos empregos.
“O movimento não se dispersou e lutou contra a histeria da empresas”, explica ele sobre o oportunismo de empresários diante do atual momento econômico.
Para o próximo trimestre, João Guilherme deu o recado. “Nós estamos no caminho certo e temos também muito mais clareza sobre a crise do que o empresariado”, disse.
Logo após a palestra, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka, reforçou o conselho dado aos membros da diretoria plena. “No 2º trimestre temos que ter uma postura mais firme ainda e continuar cobrando das empresas o diálogo com o Sindicato para firmar acordos e evitar demissões”, ressaltou Butka.
Fonte:
www.simec.com.br