Na assembleia realizada na quinta, 15 de outubro, pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, com os trabalhadores demitidos em 2014 e 2015 da Dedini Indústria de Base S/A, a diretoria da entidade buscou esclarecer a medida cautelar de arresto de bens concedida pela Justiça do Trabalho.
Segundo Luis Fernando Severino, advogado do Sindicato, “a medida cautelar visa mostrar que o grupo Dedini é muito maior do que as empresas que estão fora do processo da recuperação judicial, e que a há outras empresas suficientes saudáveis para garantir o pagamento dos trabalhadores”, destacou.
A juíza Valéria Cândido Peres, da 1ª Vara do Trabalho, concedeu o bloqueio de R$ 20 milhões de todas as empresas (móveis, carros, terrenos, aluguéis), incluindo pessoas físicas e jurídicas.
Na tentativa de agilizar o processo, os trabalhadores na assembleia autorizaram o Sindicato a procurar patrimônios e imóveis do grupo Dedini para vender.
De acordo com João Carlos Ribeiro, Jipe, diretor do Sindicato, “buscamos evitar a dependência da regra específica da recuperação judicial, queremos uma forma de pagamento imediata”, comentou.
A Dedini enviou um documento ao Sindicato, onde se comprometeu a pagar todo fim de mês até a assembleia que será determinada pela justiça, o valor de R$ 1000,00 aos demitidos em 2014 e R$ 1000,00 mais R$235,40 do ticket alimentação aos demitidos em 2015.
Na semana passada a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos se reuniu com representantes do escritório Deloitte, nomeado pelo juiz para acompanhar o processo fiscal, no qual a entidade solicitou o recálculo das rescisões dos ex- trabalhadores, devido à grande quantidade de cálculos maiores para uns e menores para outros.
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