Cerca de 2.000 manifestantes pedem a aprovação do projeto em frente a Fiesp
Marcel Gugoni, do R7
Cerca de 2.000 sindicalistas ameaçam entrar em greve em todos os setores da indústria, caso o projeto que pede a redução da jornada de trabalho, de 44 horas para 40 semanais, não seja aprovado. Eles realizam uma manifestação nesta terça-feira (13) em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Com bandeiras, carro de som e acompanhados pelo presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, e João Carlos Gonçalves, o Juruna, os manifestantes culpam o atraso na aprovação da emenda constitucional pelo presidente da Câmara, Michel Temer PMDB-SP).
Temer assumiu recentemente o papel de patrocinador de um acordo para votar ainda neste ano a proposta de emenda constitucional. No entanto, a demora na aprovação se deve ao fato do governo querer evitar atritos entre trabalhadores e empresários, justamente em um ano de eleição.
Os empresários alegam que a redução da jornada não será capaz de gerar novos empregos e apontam a dificuldade para as micro e pequenas empresas que atuam no comércio, caso a proposta se transforme em lei.