O combate aos acidentes e às doenças do trabalho requer políticas públicas,
equipamentos e funcionários em número adequado. Essa foi a tônica dos
pronunciamentos de sindicalistas e técnicos, sábado (26), no auditório do
Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, durante o 8º Seminário
Estadual de Segurança e Saúde no Trabalho.
O evento foi promovido pelo Sintesp (Sindicato dos Técnicos de Segurança no
Trabalho), para debater o assunto num momento em que se busca o
fortalecimento do papel do Ministério do Trabalho na regulação das relações
entre capital e trabalho. Os presentes defenderam a contratação de mais
fiscais para os quadros do órgão, apontando que a melhoria da fiscalização
ajudaria a ação posterior da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes) dentro das fábricas.
Elenildo Queiroz Santos (Nildo), diretor que coordena o Departamento de
Saúde e Segurança do Trabalhador no Sindicato dos Metalúrgicos, diz: “Hoje,
Trabalho fiscaliza, Saúde trata dos doentes e Previdência concede
benefícios, mas falta integração e a definição clara dos papéis de cada um
dos ministérios”.
José Pereira dos Santos, presidente da entidade, acrescenta: “É preciso que
o Ministério do Trabalho intensifique a fiscalização, para combater o número
absurdo de trabalhadores que perdem a vida ou ficam mutilados”.
O Seminário teve a participação de mais de 300 pessoas, entre elas cipeiros,
técnicos de segurança no trabalho, engenheiros de segurança, médicos e
enfermeiros do trabalho, sindicalistas, trabalhadores e estudantes.
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