Sindicato dos Metalúrgicos de Campos-RJ
O economista Ranulfo Vidigal informa no Facebook que após oito anos de operação em Campos, a Schulz fechou as portas. “Em plena crise social que norte fluminense enfrenta isso representa menos 1.200 vagas formais de empregos de qualidade”, comentou Vidigal.
A notícia foi enviada à Força Sindical pelo sindicalistas João Cunha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Campos, São João da Barra e Quissamã.
Em 2006, após a parceria das empresas alemãs Schulz, EEW GmbH e Heinz Gothe com o governo do estado, foi iniciada a construção da fábrica de tubos com costura em ligas resistentes à corrosão (aço inoxidável e cobre-níquel) para os setores de petróleo, gás natural, naval, petroquímico e siderúrgico. Na ocasião, a então governadora Rosinha Garotinho lançou a pedra fundamental do empreendimento. Na época, a Schulz também contou com recursos do Fundecam.
Em 2012 a prefeita Rosinha entregou ao diretor presidente da Schulz America Latina, Marcelo Bueno, o cheque simbólico da devolução dos juros por cumprimento integral do contrato de empréstimo feito pelo Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam). Foram devolvidos R$ 3,047 milhões de juros cobrados a 0,5% ao mês e 6% ao ano, referente a dois contratos firmados em governos anteriores, totalizando R$ 22,6 milhões.