Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Saldo total no Brasil foi de 252 mil



Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês de setembro mostram a criação de 252.617 novos empregos com carteira assinada em todo o Brasil. O saldo de setembro foi o melhor do ano e o segundo melhor da série do Caged para esse mês, inferior apenas ao obtido em setembro de 2008, antes do agravamento da crise, quando 282,8 mil vagas foram criadas.

O setor que mais impulsionou este crescimento foi a indústria de transformação, que criou 123.318 vagas, duas vezes mais do que o registrado em agosto. Trata-se, também, do melhor mês para o setor já registrado desde 1992, quando se iniciou a série do Caged. Com quase 63 mil novas vagas, o subsetor de alimentos e bebidas foi o grande destaque da indústria.

Com o bom desempenho de setembro, o mercado formal de trabalho acumulou 932,6 mil novos postos de trabalho no ano, e o estoque de empregos com carteira assinada no País subiu para 32,9 milhões.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, estimou a criação de 1,1 milhão de empregos formais até o fim do ano, 100 mil a mais do que previa até agora. Ele ressaltou, porém, que essa é uma avaliação pessoal. “Ainda é cedo para termos uma projeção precisa de como o mercado de trabalho vai se comportar em dezembro”.

No último mês do ano, tradicionalmente, há mais demissões do que contratações, por causa da dispensa de temporários, e o saldo, em média, é de 300 mil negativos. No ano passado, no ápice da crise, foram 654 mil demitidos.