“Trabalhadores ligados à Força Sindical e às demais centrais acabam de promover um dia nacional de protesto pela revogação do fator previdenciário e pela correção da tabela do Imposto de Renda da pessoa física.
Em São Paulo, mais de 3 mil pessoas saíram em passeata da praça da Sé até a sede Regional do INSS, no viaduto Santa Ifigênia. Houve manifestações também em Salvador, Porto Alegre e Ribeirão Preto.
Fomos às ruas para mostrar a nossa indignação perante a postura da presidente Dilma Rousseff de manter o Fator Previdenciário, que é um desastre para o trabalhador por reduzir em até 40% o valor do benefício no ato da aposentadoria.
Segundo o Dieese, o prejuízo é ainda maior para os que ingressaram precocemente no mercado de trabalho e começaram a contribuir mais cedo para a Previdência Social.
A alegação de que o fim do fator poria em risco a estabilidade da conta da Previdência não se sustenta. A revogação do redutor custaria R$ 3 bilhões para o governo, enquanto a desoneração da folha de pagamento das empresa custa hoje R$ 17 bilhões para o País.
Por isso, vamos intensificar a luta em 2014 e, ao mesmo tempo buscar a mesa de negociação. Queremos também a correção anual da tabela do Imposto de Renda da pessoa física, de acordo com a variação da inflação para defender os salários.
A permanecer a atual política de correção, os rendimentos serão corroídos no pagamento do imposto.
Hoje, a defasagem calculada pelo Dieese chega a 61,24%, de 1996 a 2013, tomando como base o IPCA-IBGE. Se o período considerado for de janeiro de 2003 a dezembro de 2013, a defasagem é de 15,56%”.
Miguel Torres
Presidente da CNTM/Força Sindical
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no Força Mail de 13 de novembro de 2013