“A Força Sindical considera arbitrária a prisão de Marco Prisco, presidente da Associação dos Policiais e Bombeiros e Seus Familiares do Estado da Bahia, ocorrida no dia 18 de abril, após o fim da greve da PM baiana.
Desde antes da greve, Prisco tentou negociar com o governo do Estado reivindicações justas da categoria, de reajuste salarial e gestão para a segurança pública, mas esbarrou na intransigência do Estado.
Sua prisão foi pedida pelo Ministério Público Federal sob alegação de crime político, num tempo em que a sociedade debate o golpe de 64, pede a abertura dos arquivos militares e Ditadura Nunca Mais.
A prisão de Prisco, que também é vereador, é uma preocupação em relação ao período dos jogos da Copa do Mundo. Manifestações de protesto poderão ser reprimidas fortemente, sob o manto da necessidade de manutenção da ordem pública.
A Força Sindical repudia a prisão de Prisco e pede sua soltura imediata”.
São Paulo, 21 de abril de 2014
Miguel Torres
Presidente da CNTM e Força Sindical