DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
A direção de RH (Recursos Humanos) da Renault no Brasil confirmou ontem que não cogita chamar de volta a maioria dos 298 metalúrgicos, cujos contratos estão suspensos até o próximo dia 5.
De acordo com Carlos Magni, diretor de RH da Renault, os mercados brasileiro e argentino, para onde a Renault direciona sua produção, ainda registram quedas em comparação aos dados de 2008.
Em janeiro de 2009, cerca de mil metalúrgicos da fábrica de São José dos Pinhais, na região de Curitiba, tiveram os contratos suspensos por cinco meses.
Mas em março, cerca de 500 funcionários foram chamados de volta quando o setor automotivo apresentou os primeiros sinais de recuperação. Os demais teriam de cumprir cinco meses longe do serviço.
Quem for demitido em junho, segundo o acordo fechado entre empresa e metalúrgicos, poderá sacar as parcelas do seguro desemprego.
O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba informou que esperava que todos seriam chamados de volta em junho. O vice-presidente do sindicato disse que irão discutir o assunto em reunião com a empresa na quarta.