A queda na demanda por aço já provocou a demissão de mais de 15 mil trabalhadores no setor siderúrgico nacional.
A estatística, apurada pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), considera dados de fevereiro.
Quando atualizada, com as informações de março e abril, a estatística deverá revelar número ainda maior.
De fevereiro para cá, a produção de aço bruto caiu ainda mais no país.
Em abril, a produção ficou 40,4% menor que a do mesmo mês de 2008.
Até fevereiro, o efetivo ocupado em atividades siderúrgicas no Brasil era de 105,4 mil pessoas, número 12,5% menor que o registrado em fevereiro de 2008, que era de 120,4 mil pessoas.
Até o fim da semana, mais 1,3 mil trabalhadores vão engrossar as estatísticas de demissão no setor siderúrgico brasileiro.
A Usiminas, um dos maiores grupos siderúrgicos do país, confirmou a decisão de demitir mais 810 operários além dos 516 que se inscreveram no programa de desligamento voluntário (PDV), o primeiro da história da empresa.
A Arcelor Mittal negociou acordo para suspensão temporário dos contratos de trabalho, numa estratégia para evitar demissões. Mas não revelou números da medida.
A Gerdau fez cortes em várias unidades e também não divulgou o número total de desligamentos.
(Fonte: Monitor Mercantil)
