BRASÍLIA – A cúpula do PMDB, deputados, senadores atuais e reeleitos e governadores reuniram-se ontem, em Brasília, para manifestar unidade para a campanha de Dilma Rousseff. Depois de conversar com a candidata, o presidente da Câmara e vice na chapa da petista, Michel Temer, disse que já está acertada uma participação mais ativa do PMDB na campanha.
Temer contou que conversou com Dilma sobre as críticas que ouviu de peemedebistas quanto à reduzida participação do partido no comando da campanha. Ele foi assertivo ao dizer que agora participará mais efetivamente. “Mantive-me discreto no momento em que não se exigiu muito a minha presença.” “Não sei se foi erro de coordenação, mas o que ficou acertado agora é que vou participar ativamente”, disse, e “quem está interessado em ganhar essa eleição agora sou eu e o PMDB”, acrescentou Temer.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima, que foi derrotado pelo petista Jaques Wagner no primeiro turno para o governo da Bahia, disse que vai se empenhar na campanha. Geddel esteve com Temer no encontro com Dilma.
O governador reeleito do Ceará, Cid Gomes, estabeleceu como meta ampliar os 63% dos votos válidos obtidos por Dilma no primeiro turno para 80% no segundo. Para isso, ele conta com a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto com Dilma para um grande ato em solo cearense.
O PT prepara um ato suprapartidário amanhã em São Paulo. Lula e Dilma são esperados. O evento será realizado à noite no Palácio do Trabalhador do Sindicato dos Metalúrgicos, que será alugado pelo partido e deve reunir cerca de mil pessoas. “Será a arrancada de Dilma para o segundo turno”, disse o vice-presidente estadual do PT, Rafael Marques.
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