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Cerca de 700 pessoas, entre funcionários do CST (Centro de Solidariedade ao Trabalhador) e dirigentes da Força Sindical, CNTM, Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, entre outras entidades, seguiram em passeata da Rua Galvão Bueno, onde está localizado o posto do CST na Liberdade, até a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/SP), no centro de São Paulo. No local foi realizado um ato com presença do superintendente Luiz Antônio de Medeiros.
“Criado em 1998, o CST é uma referência nacional no atendimento ao trabalhadores desempregados e oferece todo o apoio para recolocação no mercado de trabalho com mais qualidade e confiança. É muita falta de sensibilidade social do governo extinguir este serviço gratuito e eficiente ”, disse Miguel Torres, presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
Os manifestantes deram um prazo até domingo para o Ministério do Trabalho e Emprego recuar em sua decisão de não renovar o contrato com o CST.
“Vou trabalhar junto ao Ministério para que o CST, que é um modelo de atendimento e encaminhamento ao emprego, consiga fechar um novo convênio e continue operando. Estamos buscando uma saída jurídica para a questão, mas a pressão de vocês é fundamental”, disse Medeiros aos manifestantes.
Carlos Lacerda, secretário de relações parlamentares da CNTM, também participou da passeata e do protesto. “São 16 anos de atendimento de mais de 15 milhões de pessoas, rumo a 1 milhão de trabalhadores colocados no mercado de trabalho”, disse Lacerda.
Paulo Segura
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Miguel Torres (ao microfone) e Lacerda, líderes da Força Sindical e CNTM
Sobre o CST
Criado em 1998 pela Força Sindical, quando o índice de desemprego em São Paulo atingia 20%, o CST atendeu, daquele ano até hoje, cerca de 15 milhões de desempregados.
O objetivo da criação do Centro foi criar um local em que o trabalhador pudesse centralizar sua busca por emprego, sem precisar gastar com isso, e que, além da inscrição, recebesse apoio durante a busca pela colocação. Atualmente o Centro é administrado pela CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos).
O CST tem atualmente 155 funcionários em três unidades, e, com o fechamento, ficarão desempregados, sem qualquer garantia de recolocação.
Por Val Gomes (Redação CNTM) com informações da Assessoria de Imprensa do CST. Fotos: Paulo Segura
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