Cerca de 1.110 metalúrgicos participaram nesta segunda-feira, 15 de junho, da sétima manifestação pelo emprego e contra demissões organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São paulo e Mogi das Cruzes.
O protesto em defesa dos postos de trabalho e da retomada do desenvolvimento econômico e industrial do País foi em frente à metalúrgica Elgin, em Mogi das Cruzes, e contou com apoio dos rodoviários e metalúrgicos do ABC, que agradeceram a visita de Miguel Torres ao acampamento dos demitidos da Mercedes na sexta-feira passada.
Miguel Torres, presidente do Sindicato, CNTM e Força Sindical, destacou a importância da mobilização coletiva em defesa dos direitos e dos empregos. “O governo federal aprovou medidas provisórias que tiram direitos da classe trabalhadora e tem mantido uma política econômica nefasta para a indústria nacional, com juros altos, inflação e demissões. Nosso protesto é contra isto, em defesa dos empregos e pela retomada do desenvolvimento”.
Miguel Torres reforçou que na terça, 16 de junho, até quarta-feira, haverá uma grande vigília sindical em Brasília para que a presidente Dilma não vete a fórmula 85/95 que, já aprovada pelo Congresso, acaba com o fator previdenciário.
Este sétimo protesto encerra a série de manifestações que começaram no dia 8 de junho, em Mogi das Cruzes, dia 9 na zona norte de São Paulo, dia 10 na zona leste, dia 11 na zona sul e dia 12 na zona oeste.
“A GM está dando férias coletivas para 10 mil trabalhadores. Este exemplo é reflexo de um cenário econômico difícil, que pode piorar. Por isto, precisamos continuar mobilizados contra as medidas equivocadas do governo, que só beneficiam o setor financeiro especulativo e penalizam o setor produtivo e a classe trabalhadora”, diz Miguel Torres.
O Sindicato está mobilizado para parar as empresas que demitirem, e exigir alternativas. “Os trabalhadores aprovaram a continuidade de nossa luta pela manutenção dos postos de trabalho”, finaliza Miguel.
Arakém, secretário-geral do Sindicato, saudou a expressiva participação da categoria nesta jornada de lutas e a decisão do presidente Miguel Torres de conclamar os empresários a também defenderem a retomada do desenvolvimento do País.