Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

RIO – Metade das regiões analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou crescimento na produção industrial na passagem de julho para agosto. Dentre essas áreas, seis registraram avanços acima da média nacional (1,2%), como é o caso de Pernambuco (7,4%), Espírito Santo (6%) e Bahia (5,7%).

Integram essa lista ainda a região Nordeste (3,9%), São Paulo (2,5%) e Rio Grande do Sul (1,9%). Vale notar que a indústria de São Paulo teve o segundo aumento consecutivo e o setor fabril do Rio Grande do Sul verificou a terceira ampliação seguida.

A produção industrial também foi maior no Amazonas (1,2%). Em Minas Gerais e Paraná, houve variação nula. Na ponta negativa, ficaram Goiás (-6,5%), Pará (-2,8%), Santa Catarina (-1,7%), Ceará (-1,1%) e Rio de Janeiro (-0,9%). Neste último caso, foi anotado o primeiro recuo desde fevereiro, quando houve baixa de 1,5% na atividade fabril.

Perante agosto de 2008, a maioria dos locais investigados pelo IBGE teve redução na produção da indústria (13 de 14). A exceção coube a Goiás, onde foi apurado acréscimo de 3,2%. Com quedas menos expressivas que a média nacional (-7,2%), figuraram, por exemplo, Paraná (-0,9%), Pernambuco (-1,3%), Rio de Janeiro (-2,8%) e São Paulo (-6,9%). Declínios de dois dígitos foram vistos em Minas Gerais (-13,7%), Pará (-11%) e Espírito Santo (-10,9%).

Considerando o período de janeiro a agosto de 2009, em comparação com mesmo intervalo do exercício antecedente, a produção industrial caiu em todas as regiões. As retrações mais significativas ficaram com Espírito Santo e Minas Gerais, de 25,6% e 19,6%, na ordem. Esses resultados, piores que a média nacional (-12,1%), foram pressionados por um decréscimo generalizado nos setores sob análise.

(Valor)