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Folha Online
CIRILO JUNIOR
DO RIO
A produção industrial brasileira segue há três meses sem avançar. Em junho, teve retração de 1,0% em relação a maio. No mês anterior, havia apresentado redução de 0,2% –segundo dados revisados–, e, em abril, queda de 0,8%.
Com esses resultados, a indústria amarga perdas de 2,0% no segundo trimestre, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE.
Em junho, em relação a igual período em 2009, a produção industrial teve alta de 11,1% –a menor taxa registrada desde novembro. No acumulado dos últimos 12 meses, verifica-se crescimento de 6,5% e, no primeiro semestre, avanço de 16,2%.
A pesquisa demonstra que houve retração na produção em 20 dos 27 ramos pesquisados em junho, na comparação com o mês anterior. O principal destaque ficou por conta da indústria de produtos químicos, cuja queda de 4,4% teve o principal impacto negativo sobre o resultado.
Também recuaram as indústrias de máquinas para escritório e equipamentos de informática (-11,6%), produtos de metal (-5,2%), alimentos (-1,6%) e veículos automotores (-1,1%).
Por outro lado, os principais resultados positivos foram constatados na produção de edição e impressão (2,9%) e produção, refino de petróleo e produção de álcool (2,6%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de consumo duráveis teve queda de 3,2% frente a maio; em relação a junho de 2009, houve avanço de 6,8%.
A produção de bens intermediários teve retração de 0,7% frente a maio, mas subiu 12,1% em relação a junho do ano passado.
Já a produção de bens de capital teve queda de 2,1% na comparação com maio e alta de 26,8% ante junho do ano passado.
Por fim, a produção de bens de consumo semi e não duráveis caiu 0,8% em junho, na comparação com maio. Em relação a igual período em 2009, no entanto, houve elevação de 6,2%.
