Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Produção industrial expande-se 1,7% no mês em setembro, mostra IBGE

RIO – A produção industrial brasileira avançou 1,7% em setembro, compensando a queda verificada um mês antes, de 1,2%, na série com ajuste sazonal. “O setor de máquinas e equipamentos (9%) deu a maior contribuição para a média global”, salientou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em nota em sua página eletrônica.

No documento, o organismo revelou que “o aumento ocorrido de agosto para setembro (1,7%) foi generalizado, alcançando 20 dos 27 ramos, e a maior contribuição sobre a média global veio de máquinas e equipamentos (9%), após a acomodação registrada no mês anterior (-0,2%)”.

Houve menção ainda ao desempenho de edição e impressão (8,4%), refino de petróleo e produção de álcool (3,3%), alimentos (1,5%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (9,5%). Em sentido inverso, apresentaram queda outros produtos químicos e metalurgia básica, de 2,3% e de 1,7%, respectivamente.

Por categorias de uso, ainda na passagem de agosto para setembro, sobressaíram-se bens de capital, com acréscimo de 3,7%. Bens de consumo semi e não-duráveis tiveram ampliação de 1,5%, bens de consumo duráveis avançaram 0,4% e bens intermediários declinaram 0,1%.

Perante setembro do ano passado, a atividade da indústria brasileira aumentou 9,8%, o resultado mais marcado desde abril (10%). Dos 27 segmentos estudados, 25 verificaram crescimento, como veículos automotores (20,1%), máquinas e equipamentos (21,4%), farmacêutica (29,6%) e outros equipamentos de transporte (44,4%). O IBGE chamou atenção para o fato de setembro deste exercício contar com três dias úteis a mais do que em 2007.

De janeiro a setembro, o crescimento da produção industrial ficou em 6,5%. Em 12 meses, houve elevação de 6,8%, acima daquela verificada nos 12 meses encerrados em agosto, de 6,4%.

No terceiro trimestre deste calendário, a produção da indústria teve expansão de 6,7% em relação a igual período de 2007 e de 2,7% no confronto com os três meses imediatamente antecedentes.

(Valor Online)