Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Produção industrial cresce 2,7% em junho, afirma IBGE

Após recuar 0,6% em maio, a produção industrial no País avançou 2,7% em junho (com ajuste sazonal), segundo dados divulgados nesta sexta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação ao mesmo mês de 2007, a alta foi de 6,6%. No acumulado do primeiro semestre deste ano e dos últimos 12 meses, houve crescimento de 6,3% e 6,7%, respectivamente.

Segundo o IBGE, “o avanço da produção em junho foi o maior acréscimo neste tipo de comparação desde os 3,5% observados em outubro de 2007, levando o patamar de produção do setor a atingir nível recorde, 1,6% acima do ponto máximo atingido naquele mês”.

A pesquisa mostrou que 23 das 27 atividades pesquisadas apresentaram crescimento no período. A maior contribuição positiva veio de veículos automotores (9,8%), seguido por máquinas para escritório e equipamentos de informática (14,2%); minerais não-metálicos (5,8%); outros produtos químicos (2,6%); e borracha e plástico (4,4%).

Em sentido contrário, as principais pressões negativas foram exercidas por edição e impressão (-4,5%) e alimentos (-0,6%).

Entre as categorias de uso, os bens de consumo duráveis (1,2%), bens intermediários (1,2%) e bens capital (1,1%) mostraram os maiores avanços na passagem entre maio e junho. De acordo com o IBGE, o setor de bens de consumo semi e não-duráveis (0,4%), único com resultado positivo no mês anterior, exibiu o ganho menos intenso em junho.

Na comparação com junho do ano passado, 21 dos 27 ramos pesquisados tiveram um aumento na produção, com destaque para veículos automotores (19,4%); outros equipamentos de transporte (39,5%); metalurgia básica (8,3%); indústrias extrativas (7,6%); borracha e plástico (11,4%) e minerais não-metálicos (11%). Entre as cinco atividades com queda na produção, as principais foram perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-7,5%); fumo (-9,1%) e calçados e artigos de couro (-10,2%).

No semestre, 21 das 27 atividades apresentaram um acréscimo na produção, com destaque, mais uma vez, para o setor automobilístico (18,4%). Outros ramos que também tiveram alta na produção foram indústrias de outros equipamentos de transporte (33,1%) e máquinas e equipamentos (9,4%).