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Soma das riquezas produzidas no Estado de São Paulo alcançou 3,3%, diz Seade
A soma das riquezas produzidas no Estado de São Paulo, o PIB, cresceu 3,3% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira (13) pela Fundação Seade. Esse foi o quarto crescimento consecutivo e supera a média do país, de 2,7%, no mesmo período.
Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o resultado é semelhante ao resultado nacional, de 8,9%. Contribuiram para o resultado os desempenhos do VApb (Valor Adicionado a preços básicos), que é o que o consumidor pagar pelo o produto (3,2%), reflexo do desempenho da indústria (4,8%) e dos serviços (1,7%).
A evolução é mostrada pela Seade com base no aumento dos impostos, de 8,1% e no crescimento do VApb, que são os preços dos produtos básicos. Os analistas ressaltam somente que o crescimento desse ser relativizado, tendo em visto a baixa base de comparação devido aos impactos da crise internacional.
Por setor, a indústria cresceu 18,1%, na mesma base de comparação, seguida pela agropecuária (13%) e os serviços (5,9%). O comportamento da agropecuária refletiu, sobretudo, a maior produção de soja e milho que, no mesmo período do ano passado, ficou abaixo da esperada em virtude de problemas climáticos.
O desempenho da indústria decorreu, principalmente, do crescimento de 22,5% do Valor Adicionado da indústria de transformação, que, segundo o IBGE, foi ocasionado pelo aumento da produção de veículos automotores, máquinas e equipamentos, outros produtos químicos, produtos de metal, borracha e plástico e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.
Os demais segmentos industriais também ampliaram seus respectivos valores adicionados, embora com menor intensidade: 7,1% na construção civil; e 5,9% na produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana. O Valor Adicionado do setor serviços cresceu 5,9%, no período, com destaque para o comércio e serviços de manutenção e reparação (14,6%), seguido pelos transportes (4,1%) e demais serviços (3,9%).