O Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba entregou a pauta de reivindicações para a Campanha Salarial de 2012 ao Simespi (sindicato patronal). A entrega aconteceu na sede do sindicato patronal e contou com a participação de diretores e assessores das duas entidades. O presidente em exercício, José Bahia Florêncio entregou a pauta ao presidente do Simespi, Tarcísio Mascarim.
No documento estão as propostas de acordo coletivo aprovadas pelos metalúrgicos na Assembleia Geral e também nas assembléias que o Sindicato realizou nas portas de fábrica, com a intenção de dar a maior legitimidade possível ao documento. “Queríamos que o rol tivesse a aprovação de toda a categoria e isso aconteceu. Isso nos dá muito mais força para as negociações”, disse Bahia.
O dissídio coletivo dos metalúrgicos é em 1º de novembro e a expectativa dos dois sindicatos é que até lá as negociações estejam bem encaminhadas.
O presidente do Simespi, Tarcísio Mascarim, disse que agora a pauta será avaliada pela diretoria do patronal e as reuniões de negociação serão agendadas. “Certamente faremos uma contraproposta e a partir daí as negociações terão o curso normal.
Os principais itens reivindicados pelos metalúrgicos são: a reposição da inflação, com aumento real de salário, o que tem sido conquistado nos últimos anos , PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vale-compra (cesta básica) – o Sindicato é o único da categoria, em todo o interior do Estado, que mantém esse benefício em Convenção Coletiva – garantia ao trabalhador acidentado ou portador de doença profissional, fornecimento de EPI (Equipamentos de Proteção Individual), renovação de todas as cláusulas sociais, qualificação profissional, adicional noturno, hora extra, garantia ao trabalhador em vias de aposentadoria e redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial, adicional noturno, garantia ao estudante entre outros.
NEGOCIAÇÃO POR EMPRESA
O presidente em exercício do Sindicato, José Bahia, disse que a entidade está tranqüila e com o respaldo dos trabalhadores até a negociar empresa por empresa, se isso for necessário. “Caso as negociações com o Simespi não caminhem, a categoria já nos autorizou a negociar diretamente com as empresas. Se for necessário vamos fazer isso. O que não pode acontecer é o trabalhador ficar sem acordo e sem aumento. Isso não aceitamos”, disse.
Por LUIZ ANTONIO DANGIO FERNANDES
Assessor de Imprensa
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