O Simespi não apresentou nenhuma proposta para o reajuste salarial, do Piso e do vale-compra. Também não apontou avanços quanto às cláusulas sociais, em que parte precisam de ajustes e há outras a serem inclusas.
Diante da situação, José Luiz Ribeiro, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos e vereador em Piracicaba, estipulou o dia 17 de outubro como o prazo limite para que os patrões apresentem uma proposta decente.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba é formado também pelas cidades de Rio das Pedras e Saltinho, representa cerca de 30 mil trabalhadores da categoria com data-base em 1º de novembro.
Em caso contrário, “o Sindicato iniciará um processo de negociações por empresa ou por grupos econômicos, assim como acontece nas negociações entre a Federação Estadual e os patronais da Fiesp”, alerta José Luiz.
O Sindicato dos Metalúrgicos foi representado na reunião com o Simespi também pelos diretores Hugo Liva, Wagner da Silveira, José Florêncio, Carlos Ribeiro, Emerson Silva; e pelos assessores Nelson Meyer e Edgar Nóbrega.
As principais bandeiras de luta são:
– Aumento real de salário;
– Reajuste no vale-compra;
– Transporte de qualidade;
– Redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução
salarial;
– Licença maternidade de 180 dias;
– Fim das terceirizações;
– Valorização do Piso Salarial;
– Convênios médicos e odontológicos;
– Fornecimento de refeições;
– Garantia ao trabalhador vítima de acidente de trabalho;
– Ampliação da PLR – Participação nos Lucros e/ou Resultados;
– Combate aos assédios moral e sexual;
– Maior remuneração no trabalho noturno;
– Programa de inclusão digital;
– Plano de Saúde digno e acessível aos metalúrgicos.
Por Ricardo Flaitt
Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba
www.metalurgicospiracicaba.com.br