Os metalúrgicos que trabalham nas montadoras Volkswagen-Audi e Renalt-Nissan, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, rejeitaram, em assembléias realizadas ontem, as contrapropostas de reajuste salarial apresentadas pelas empresas e mantiveram a greve iniciada segunda-feira (1). A estimativa é que por dia deixem de ser fabricados, no mínimo 1,6 mil veículos nas duas plantas. A Volvo, que fica na Cidade Industrial de Curitiba apresentou uma proposta e afastou as possibilidades de greve.
O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba apresentou uma proposta que previa a recomposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), estimada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 7,6%, mais 5% de aumento real neste mês, visto que a data-base da categoria é 1º de setembro. Eles também colocaram o pedido de abono de R$ 1,5 mil em setembro. A contra-proposta contemplou o INPC mais 0,5 de aumento real.