A Votorantim será a quarta grande empresa a atuar na mineração da bauxita na região. A Mineração Rio do Norte (MRN), de um consórcio de empresas liderado pela Vale, em Oriximiná, inaugurou a exploração do minério no Estado, seguida da multinacional americana Alcoa, com mina no município de Juriti. A norueguesa Norsk Hydro, por sua vez atua próxima onde será a produção da VM, em Paragominas.
Ao todo, são cerca de 30 milhões de toneladas de bauxita, 6 milhões de toneladas de alumina e 460 mil toneladas de metal primário produzidas no Estado.
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Além dessas empresas, o governo paraense tenta atrair transformadoras do metal, como a Alubar, fabricantes de cabos situada no nordeste do Pará. “O Estado tem todo potencial para ser um polo da cadeia do alumínio”, afirmou ao Valor o secretário da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) do Pará, David Leal.
A oferta de energia foi um dos atrativos, inicialmente com a usina de Tucuruí, que supre a produção de alumínio da Albras. Neste ano ficou pronta Estreito e a hidrelétrica de Belo Monte está no início das obras. Há ainda os projetos de usinas no rio Tapajós. Atualmente, com o preço elevado, a energia não é mais competitiva para a indústria do alumínio no Brasil
Na época, nas décadas de 70 e 80, o governo incentivou a produção do alumínio, prevendo que, com o crescimento do país, a demanda interna pelo metal triplicaria em dez anos. Mas a demanda interna não acompanhou o movimento da oferta. Hoje, por outro lado, o mercado interno cresce, logo ultrapassando a oferta do país.