O combate às Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, constantes do “pacote de maldades” do governo contra os trabalhadores, continua na pauta da Força Sindical e das demais Centrais.
A MP 665, que restringe o acesso dos trabalhadores ao seguro-desemprego e ao abono salarial, já foi votada e aprovada pela Câmara Federal semana passada, apesar de toda a pressão contrária por nós exercida.
Agora é a vez da MP 664, que trata do auxílio-saúde e da pensão por morte, ser votada na Câmara e, se aprovada, seguir para o Senado.
Não podemos permitir mais este retrocesso aos direitos sociais, consagrados na Constituição de 1988. Corrigir distorções e coibir fraudes à custa da redução de direitos é caminhar em sentido contrário aos avanços que deveriam reger o sistema previdenciário brasileiro.
Impor restrições ao acesso aos direitos sociais aumentando carências, limitando prazos para o seu recebimento e fracionando valores, por exemplo, é uma afronta aos trabalhadores, e fere a própria Constituição Federal.
Nossa luta contra a retirada de direitos vai ser intensificada.
Não será por termos sofrido um revés no caso da MP 665 que vamos esfriar nossa luta. Hoje, estaremos em Brasília, num corpo a corpo com os parlamentares, para que votem contra a MP 664. O Brasil e os trabalhadores brasileiros anseiam por dignidade e justiça!”.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes