A taxa caiu de 10,25% para 9,25% ao ano. E daí? Os juros do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito, por exemplo, continuam em mais de 320% ao ano, inviabilizando o pagamento de dívidas.
O Copom/governo não acordou para o fato de que o corte tem que ser drástico e não a conta-gotas, diante do tamanho do desemprego e da necessidade do País de retomar o seu crescimento econômico e social.
O governo continua privilegiando seus interesses próprios e do setor financeiro, com juros proibitivos, que sufocam a economia, em detrimento da saúde, da educação, da moradia, do emprego e da dignidade da maioria dos brasileiros e brasileiras.
Miguel Torres
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes e da CNTM e vice-presidente da Força Sindical