“O momento é de atenção total em relação às propostas de reformas da Previdência Social e da legislação trabalhista que vêm sendo divulgadas como bolo que já está indo ao forno e aviso de que as mudanças virão e serão do jeito que o governo quer, sob o argumento de garantir a continuidade dos pagamentos dos benefícios no futuro.
Como entender que um dia o presidente Temer diz que não vai mexer em direitos e, nos demais, os ministros falam que a reforma da Previdência deve ser aprovada até o final do ano e que, em seguida, o governo vai propor mudanças na CLT? Propor e negociar é uma coisa, anunciar que será assim é outra.
Repudiamos tanto a forma como a questão está sendo encaminhada quanto as propostas de idade mínima pra aposentadoria, aumento do tempo de contribuição e unificação do tempo para homens e mulheres, desvinculação dos benefícios previdenciários da política do salário mínimo, “flexibilização” dos direitos trabalhistas.
Qualquer reforma neste sentido é inaceitável e digna de repúdio, porque vai tirar direitos e atender única e exclusivamente os setores patronais conservadores, que já têm uma pauta com mais de cem itens tramitando no Congresso Nacional, propondo mudanças nos direitos trabalhistas e previdenciários, inclusive nas medidas de segurança no trabalho.
Não estamos apenas criticando, o movimento sindical já apontou alternativas para sanear a Previdência Social.
Por outro lado, vemos como importante o reajuste salarial aprovado para diversas categorias do funcionalismo público, porque vai injetar bilhões na economia. Na crise financeira de 2009, a manutenção dos empregos e dos reajustes salariais, defendidos pelo movimento sindical, ajudou a manter a produção e o consumo e levou à superação da crise.
O momento é de atenção total em relação às propostas de reformas da Previdência Social e da legislação trabalhista que vêm sendo divulgadas como bolo que já está indo ao forno e aviso de que as mudanças virão e serão do jeito que o governo quer, sob o argumento de garantir a continuidade dos pagamentos dos benefícios no futuro.
Como entender que um dia o presidente Temer diz que não vai mexer em direitos e, nos demais, os ministros falam que a reforma da Previdência deve ser aprovada até o final do ano e que, em seguida, o governo vai propor mudanças na CLT? Propor e negociar é uma coisa, anunciar que será assim é outra.
Repudiamos tanto a forma como a questão está sendo encaminhada quanto as propostas de idade mínima pra aposentadoria, aumento do tempo de contribuição e unificação do tempo para homens e mulheres, desvinculação dos benefícios previdenciários da política do salário mínimo, “flexibilização” dos direitos trabalhistas.
Qualquer reforma neste sentido é inaceitável e digna de repúdio, porque vai tirar direitos e atender única e exclusivamente os setores patronais conservadores, que já têm uma pauta com mais de cem itens tramitando no Congresso Nacional, propondo mudanças nos direitos trabalhistas e previdenciários, inclusive nas medidas de segurança no trabalho.
Não estamos apenas criticando, o movimento sindical já apontou alternativas para sanear a Previdência Social.
Por outro lado, vemos como importante o reajuste salarial aprovado para diversas categorias do funcionalismo público, porque vai injetar bilhões na economia. Na crise financeira de 2009, a manutenção dos empregos e dos reajustes salariais, defendidos pelo movimento sindical, ajudou a manter a produção e o consumo e levou à superação da crise”.
Miguel Torres
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos)