Por Miguel Torres

O décimo terceiro salário representa muito mais que uma gratificação anual; ele simboliza conquista histórica das entidades sindicais e dos trabalhadores brasileiros. Além disso, reforça a importância da organização sindical na defesa permanente dos direitos.

Eu afirmo com convicção que esse benefício transforma a vida das famílias, porque garante fôlego financeiro no fim do ano. Consequentemente, movimenta comércio, fortalece serviços e aquece a economia.

De acordo com o Dieese, o pagamento do décimo terceiro deve injetar 369,4 bilhões de reais na economia brasileira. Esse volume extraordinário demonstra sua relevância estrutural para o país.

Essa conquista não surgiu espontaneamente; nasceu da luta firme dos Sindicatos. Nós enfrentamos resistências históricas, pressionamos governos e mobilizamos categorias até consolidarmos esse direito fundamental.

Com o passar dos anos, tentativas de retrocesso reapareceram. Entretanto, permanecemos vigilantes, porque entendemos que nenhum direito está garantido sem mobilização, unidade e participação ativa dos trabalhadores.

O décimo terceiro comprova que organização coletiva gera resultados concretos. Além disso, evidencia que somente a ação sindical comprometida consegue equilibrar relações de trabalho e proteger quem realmente produz riqueza.

Nós seguimos defendendo políticas que ampliem direitos e valorizem o trabalho. Afinal, desenvolvimento econômico exige salários dignos, proteção social efetiva e respeito às famílias que movem o Brasil diariamente.

Por isso, reafirmo que o décimo terceiro deve ser preservado integralmente. Ele impulsiona o país, reduz desigualdades e fortalece a esperança de milhões de brasileiros ao final do ano.

Essa é uma luta e conquista dos sindicatos!

Só a Luta faz a Lei!

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi e da CNTM