O maior arquiteto brasileiro está morto. Aos 104 anos, Oscar Niemeyer morreu ontem no Rio, sua cidade natal. Ateu e comunista, desenhou a Igreja de São Francisco de Assis, na Belo Horizonte dos anos 1940, quando despontou seu traço curvilíneo. O concreto em curva e a inventividade das formas marcam o modernismo de Niemeyer. O arquiteto de Brasília, do parque Ibirapuera, do edifício Copan e de outras obras monumentais, dentro e fora do Brasil, compôs sobre uma nação que se urbanizava e se industrializava depressa. Valeu-se da melhor técnica construtiva para fincar no solo o seu legado. E o legado de seu tempo.
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