Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

CNTM

O aumento do desemprego

 

O aumento do desemprego
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Há tempos vimos acompanhando, estarrecidos, o aumento do desemprego em nosso País, que vem atingindo, de forma implacável, todos os setores de atividade e os lares de milhões de brasileiros.
Segundo dados divulgados pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no trimestre encerrado em novembro de 2015, o número de desempregados no Brasil chegou a 9,1 milhões, um aumento de 41,5% (2,7 milhões) em relação ao mesmo período de 2014. Trata-se do maior número já registrado pelo instituto desde 2012, quando a pesquisa foi iniciada.
Ainda de acordo com o IBGE, o número de trabalhadores informais cresceu 4,5% nos mesmos três meses até novembro em relação ao mesmo período de 2014 (969 mil pessoas a mais).
O grande problema é que nada está sendo feito pelo governo para que este quadro adverso seja alterado. Pelo contrário: ao dar continuidade à sua política econômica desacertada, de inflação e juros altos, taxas e impostos onerosos ao extremo, e de retirar direitos dos trabalhadores, só empurra nosso País para o centro de uma crise econômica que vem se mostrando devastadora, e que penaliza, principalmente, os mais pobres.
Com toda essa sequência de equívocos governamentais na condução da economia brasileira, não fica difícil entender que, ante uma recessão deste porte, os patrões optem por demitir para reduzir os altos custos com os quais têm de arcar.
Medidas urgentes têm de ser tomadas pelo governo para que este momento conturbado pelo qual estamos passando seja debelado. Mas, para que isto aconteça, para que políticas voltadas à retomada do desenvolvimento econômico e à saúde financeira das empresas, que, saudáveis, vão gerar empregos, têm de ser amplamente discutidas com os empresários e com os representantes dos trabalhadores, e não tomadas de forma unilateral.
O Brasil pode e vai superar a crise, mas, talvez, caso isto demore a acontecer, o setor produtivo não seja capaz de assimilar toda a mão de obra ociosa pelo desemprego.
Paulo Pereira da Silva – Paulinho
Presidente da Força Sindical e deputado federal

 

Há tempos vimos acompanhando, estarrecidos, o aumento do desemprego em nosso País, que vem atingindo, de forma implacável, todos os setores de atividade e os lares de milhões de brasileiros.

 

Segundo dados divulgados pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no trimestre encerrado em novembro de 2015, o número de desempregados no Brasil chegou a 9,1 milhões, um aumento de 41,5% (2,7 milhões) em relação ao mesmo período de 2014. Trata-se do maior número já registrado pelo instituto desde 2012, quando a pesquisa foi iniciada.

 

Ainda de acordo com o IBGE, o número de trabalhadores informais cresceu 4,5% nos mesmos três meses até novembro em relação ao mesmo período de 2014 (969 mil pessoas a mais).

 

O grande problema é que nada está sendo feito pelo governo para que este quadro adverso seja alterado. Pelo contrário: ao dar continuidade à sua política econômica desacertada, de inflação e juros altos, taxas e impostos onerosos ao extremo, e de retirar direitos dos trabalhadores, só empurra nosso País para o centro de uma crise econômica que vem se mostrando devastadora, e que penaliza, principalmente, os mais pobres.

 

Com toda essa sequência de equívocos governamentais na condução da economia brasileira, não fica difícil entender que, ante uma recessão deste porte, os patrões optem por demitir para reduzir os altos custos com os quais têm de arcar.

 

Medidas urgentes têm de ser tomadas pelo governo para que este momento conturbado pelo qual estamos passando seja debelado. Mas, para que isto aconteça, para que políticas voltadas à retomada do desenvolvimento econômico e à saúde financeira das empresas, que, saudáveis, vão gerar empregos, têm de ser amplamente discutidas com os empresários e com os representantes dos trabalhadores, e não tomadas de forma unilateral.

 

O Brasil pode e vai superar a crise, mas, talvez, caso isto demore a acontecer, o setor produtivo não seja capaz de assimilar toda a mão de obra ociosa pelo desemprego.

 

Paulo Pereira da Silva – Paulinho


Presidente da Força Sindical e deputado federal