17 ago 2009
Notícias
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As notícias divulgadas neste e-mail, Notícias do Dia, não representam a opinião da Força Sindical. São matérias publicadas pelos jornais e divulgadas pela Força apenas para conhecimento dos associados da Central. Cada matéria vai com o nome do jornal correspondente e o autor responsável.
Clipping de 17/08/09
15/08/09: Centrais marcham por redução da jornada
Camila Souza
do Agora
Cerca de 3.000 pessoas participaram ontem da passeata na avenida Paulista (centro) que faz parte da Jornada Nacional Unificada de Lutas, uma série de manifestações realizadas em todo o país. O ato foi organizado pelas centrais sindicais para pressionar pela aprovação da redução da jornada de 44 para 40 horas semanais, que será votada na Câmara.
Segundo o presidente da Força Sindical e deputado federal (PDT-SP), Paulo Pereira da Silva, no próximo dia 25, a Câmara discutirá a redução da jornada e decidirá o dia da votação. “Vamos paralisar diversas categorias nesse dia.”
Além da manifestação, cerca de 8.100 metalúrgicos paralisaram as atividades por duas horas ontem, em 40 empresas da Grande São Paulo, em defesa da redução da jornada.
Baixa renda puxa retomada da construção civil
TONI SCIARRETTA
DA REPORTAGEM LOCAL – Folha S.Paulo
Afetadas pela crise de crédito no final do ano passado, as empresas de construção civil voltaram a registrar crescimento nas vendas de imóveis novos e a computar lucros consideráveis no segundo trimestre de 2009.
Segundo levantamento da consultoria Economática, o setor teve lucro líquido de R$ 577 milhões no segundo trimestre, resultado 3% superior aos R$ 561 milhões do mesmo período do ano passado, ainda antes da crise e em plena expansão no setor. O estudo considerou os resultados financeiros de 16 empresas com ações na Bolsa.
Impulsionado por programas do governo federal como o “Minha Casa, Minha Vida”, o aumento nas receitas do setor veio principalmente do segmento de baixa renda, o primeiro a se recuperar ainda no início do ano.
Para a corretora Brascan, as construtoras focadas na baixa renda foram as que tiveram melhor desempenho financeiro no segundo trimestre. Líder na baixa renda, a Tenda teve alta de 32% no lucro líquido, bastante acima da média de 3% do setor, na comparação com o segundo trimestre de 2008. Mas a margem de ganho líquida da empresa caiu de 9,6% para 9%, nessa comparação.
Segundo Cassio Audi, diretor financeiro da construtora Rossi, as vendas de imóveis de média e alta rendas também mostram sinais de recuperação, mas isso só aconteceu em meados do segundo trimestre. A construtora teve lucro líquido de R$ 51,2 milhões, resultado estável em relação ao mesmo período de 2008 e 79% maior do que no primeiro trimestre.”Tivemos um desempenho bastante forte no segmento de baixa renda, principalmente depois do anúncio do plano do governo”, disse Audi.
No levantamento da Economática, as receitas das construtoras saltaram 35,8% -passaram de R$ 3,122 bilhões para R$ 4,239 bilhões do segundo trimestre do ano passado para o mesmo período deste ano.
Apesar desse forte aumento das receitas, o setor viu encolher suas margens de ganhos operacionais. O estudo mostra que houve redução dessas margens de 22,7% para 18,7%, do segundo trimestre de 2008 para o mesmo trimestre de 2009.
Para os próximos meses, a Brascan espera melhora nas margens, com acomodação dos incentivos do governo para baixa renda e recuperação maior das vendas na alta e média rendas. “Melhores margens deverão ser apresentadas. As quedas nas taxas de juros, aliadas a uma maior confiança por parte de compradores, deverão fazer com que o segmento volte a performar em níveis elevados como vistos no pré-crise.”
Dados de desemprego e inflação estão na agenda
Semana terá ainda índice do mercado de habitação nos EUA
DA REPORTAGEM LOCAL – Folha de S.Paulo
Após o índice de confiança do consumidor americano decepcionar os analistas na semana passada, o mercado financeiro deve estar ainda mais sensível a cada dado que será apresentado nesta semana.
Os investidores estarão ansiosos para conhecer os indicadores antecedentes dos EUA do mês de julho, a serem divulgados na quinta-feira. Os indicadores antecedentes buscam sinalizar o rumo da atividade econômica nos próximos meses. Esse índice ficou em 0,7% na medição feita anteriormente. Para essa, espera-se que tenha mantido o ritmo e subido ao menos 0,6%.
Antes desses dados serem tornados públicos, o mercado terá outros números para balizar seu desempenho.
O setor imobiliário tem destaque na agenda semanal. Hoje sairá nos EUA o índice do mercado de habitação, medido pela NAHB, que é a associação nacional das construtoras. Na terça-feira, haverá dados das licenças para construção solicitadas e o número de construções iniciadas no país. Para fechar a agenda no segmento, na sexta saem as vendas de imóveis usados no país.
Outro tópico econômico de destaque vai ser a inflação.
Amanhã o governo norte-americano divulga o resultado do PPI (índice de preços ao produtor) de julho. As projeções apontam que o indicador de preços americano deve ter registrado pequena deflação, em torno de 0,2%.
No Brasil, várias prévias de inflação vão ser apresentadas. Hoje sai o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas). O mercado conta com alta de 0,25% no indicador.
Amanhã é dia de serem apresentados o IPC semanal da Fipe e o IGP-10.
“Na semana, vários indicadores estarão no radar dos investidores, como o número de construção de novas casas, a inflação ao produtor, os pedidos de auxílio de desemprego e a venda de casas existentes nos EUA. Esses são fatores que podem movimentar os mercados ao redor do globo e ditar o rumo de nossa Bolsa”, afirma William Castro Alves, da XP Investimentos.
Emprego
No Brasil, outro número relevante a ser conhecido é o da taxa de desemprego. O IBGE apresenta a pesquisa mensal de emprego na quinta-feira. A expectativa do mercado é a de que a taxa de desemprego tenha subido de 8,1% para 8,6% no mês passado.
Nos EUA, sai no mesmo dia novos números de pedidos de seguro-desemprego. Na quinta passada foi divulgado que os novos pedidos de seguro-desemprego no país aumentaram em 4 mil na semana anterior, totalizando 558 mil pedidos. Para os dados desta quinta-feira, o mercado fala em um total de 553 mil solicitações.
“A agenda para a semana guarda importantes divulgações, como a pesquisa de emprego no Brasil e dados de imóveis no mercado americano”, afirma em relatório a corretora Planner. “Após uma semana com vários indicadores positivos, a queda preliminar na confiança do consumidor americano, apresentada sexta [passada], serviu de artifício para a correção. Para [esta] semana, também não estaremos livres de mais volatilidade e correções nas Bolsas, mas a tendência de alta ainda prevalece”, completa o relatório.
As Bolsas de Valores encerraram em queda nos principais centros financeiros na sexta-feira passada: a Bovespa caiu 0,72%; o Dow Jones se depreciou 0,82%; e a Bolsa de Londres perdeu 0,87%.
Devedor pode pedir parcelamento de débito
Opção começa hoje e vai até 30 de novembro; prazo máximo é de 180 meses, mas há valores mínimos para as parcelas
Pedidos são feitos à Receita Federal e à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional; mesmo no parcelamento há descontos de multas e juros
MARCOS CÉZARI
DA REPORTAGEM LOCAL – Folha de S.Paulo
A Receita Federal e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional começam a receber hoje os pedidos de pagamento à vista ou de parcelamento de débitos fiscais de pessoas físicas e de empresas vencidos até 30 de novembro do ano passado.
}Segundo a assessoria de imprensa da Receita, os pedidos de adesão serão feitos nos sites www.receita.fazenda.gov.br e www.pgfn.fazenda.gov.br, conforme o caso.
O prazo final para pagar à vista ou efetuar o pedido de parcelamento termina às 20h (horário de Brasília) do dia 30 de novembro deste ano.
Nessa primeira etapa, o contribuinte interessado fará apenas a adesão ao novo parcelamento. A indicação dos débitos a serem parcelados ocorrerá numa fase posterior.
Segundo a portaria conjunta nº 6/2009 da Receita e da Procuradoria, que regulamenta a matéria, em caso de opção pelo parcelamento as prestações mensais não poderão ser inferiores aos seguintes valores: R$ 2.000, no caso de parcelamento de débitos decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do IPI oriundos da aquisição de matérias-primas, material de embalagem e produtos intermediários relacionados na Tipi; R$ 50 no caso de pessoa física; e R$ 100 no caso dos demais débitos da pessoa jurídica, ainda que o parcelamento seja de responsabilidade de pessoa física.
No caso de débitos que nunca foram parcelados até o dia 27 de maio deste ano, inclusive, o número máximo é de 180 parcelas mensais (15 anos) no âmbito de cada um dos órgãos.
Conforme a forma de pagamento, o contribuinte terá redução dos encargos legais. Quanto menor o número de parcelas, maior os descontos. A regra vale tanto para os débitos com a Receita como para os com a PGFN. Assim, no pagamento à vista haverá redução total das multas de mora e de ofício. Entre 2 e 30 parcelas, o desconto é de 90%; de 31 a 60 meses, de 80%; de 61 a 120 parcelas, de 70%; e de 121 a 180 meses, desconto de 60%. Em qualquer uma dessas hipóteses, haverá redução total dos encargos legais.
No caso dos juros de mora, há descontos, respectivamente, de 45%, 40%, 35%, 30% e 25%. Para as multas isoladas (decorrentes do descumprimento de obrigações acessórias ou as demais não vinculadas ao principal do tributo), os descontos respectivos são de 40%, 35%, 30%, 25% e 20%.
Os contribuintes que aderiram aos programas anteriores (Refis, Paes, Paex) e a parcelamentos ordinários poderão migrar para uma das modalidades do novo parcelamento regulamentado pela portaria.
Nesses casos, a adesão implicará a desistência compulsória e definitiva desses programas. Para o saldo remanescente dos débitos que já foram parcelados até 27 de maio deste ano, através dos três programas anteriores, também haverá redução de diversos encargos.
Crédito do IPI
As empresas exportadoras que usaram o crédito-prêmio do IPI após outubro de 1990 também poderão parcelar a “devolução” desse dinheiro à Receita. Embora o parcelamento possa ser feito em até 180 meses, a parcela mínima que terá de ser paga é de R$ 2.000 para essas dívidas.
As empresas que quiserem parcelar a dívida em vez de pagá-la de uma só vez terão de abrir mão das ações na Justiça. No caso de parcelamento, serão cobrados multas e juros, mas haverá descontos conforme o número de parcelas.
Remessa de migrante estrangeiro cresce 48%
Já o envio de recursos por brasileiros no exterior caiu 9,2% desde janeiro
Fernando Nakagawa,COLABOROU MARIANA BARBOSA BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo
Para os milhares de estrangeiros que vivem no Brasil, a crise acabou. Dados do Banco Central mostram que as remessas feitas por esses trabalhadores às suas famílias no exterior já voltaram ao patamar de antes do estouro da crise. Na comparação com janeiro, o envio de dólares saltou 48,4% em junho. No mesmo período, a entrada de dinheiro enviado por brasileiros que estão em outros países caiu 9,2%. Isso fez com que a cada US$ 3 que entram pelas remessas de brasileiros, US$ 1 sai transferido pelos imigrantes.
Segundo o BC, estrangeiros enviaram US$ 57 milhões em remessas para a manutenção da família no exterior em junho, o dado mais atualizado até agora. O valor é praticamente o mesmo registrado em agosto de 2008, antes do agravamento da crise, quando somou apenas US$ 400 mil a mais.
Os números mostram que esse grupo de trabalhadores – composto por várias etnias, como os bolivianos, chineses e sul-coreanos – enviou US$ 1,9 milhão por dia ou US$ 79 mil por hora às famílias em junho.
O aumento das transferências tem duas explicações. A primeira está diretamente ligada à reação da economia brasileira, que aumenta a demanda pela mão de obra e, por consequência, eleva o rendimento desses trabalhadores. “Geralmente, os empregos menos qualificados se recuperam mais rapidamente quando há reação da economia. É nesse segmento que estão, em número, mais estrangeiros”, afirma o professor do Centro de Estudos Sindicais e da Economia do Trabalho (Cesit) da Unicamp, Anselmo Luis dos Santos.
Boa parte dos imigrantes que enviam remessas todo mês aos outros países tem pouca qualificação, como os que trabalham na indústria de confecção no centro de São Paulo ou no comércio informal de produtos importados nas grandes cidades.
Há, ainda, o fator cambial. Com a recente valorização do real, os salários no Brasil passaram a valer, comparativamente, mais dólares. No auge da crise, quando a moeda norte-americana rondava os R$ 2,50, a remessa de R$ 500 representava US$ 200. Agora, com a cotação próxima de R$ 1,80, o valor enviado é, em dólares, 38% maior, de US$ 277.
O violinista romeno Adam Totan, 32 anos, costuma transferir recursos para a família e atualmente está juntando dinheiro para ajudar a mãe em um tratamento de saúde na Romênia.
“Já teve um tempo em que era mais fácil juntar dinheiro e mandar, quando o câmbio mais favorável”, diz o violinista, que trabalha na Orquestra Jazz Sinfônica e mora no Brasil desde novembro de 1998.
Ele afirma que o sistema de transferência é simples, mas por conta das taxas, ele prefere esperar alguma viagem e levar o dinheiro pessoalmente. “A transferência é simples, o dinheiro chega rápido, mas tem muita taxa”, afirma.
Com o aumento das remessas para o exterior e sem reação relevante das transferências vindas dos Estados Unidos, Europa e Japão, o Brasil vive uma situação inédita. Atualmente, as transferências dos imigrantes já correspondem a 31% do ingresso de dólares enviados por brasileiros. Portanto, a cada US$ 3 que entram, US$ 1 é remetido para outros países.
Cresce o número de trabalhadores estrangeiros no Brasil
Edna Simão, BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo
Nem mesmo a perspectiva de um crescimento econômico menor foi suficiente para diminuir o interesse de estrangeiros em trabalhar no Brasil. Somente no primeiro trimestre deste ano, 9.961 imigrantes receberam autorização para atuarem no mercado de trabalho doméstico – o maior número para o período desde 2004.
Segundo dados da Coordenação Geral de Imigração, ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego, a quantidade de autorizações liberadas no primeiro trimestre foi 4,63% – superior ao apurado nos três primeiros meses de 2008. Mesmo com a disparada das concessões nos dois últimos meses de 2008, quando foram liberados 12.918 pedidos, o aumento das autorizações liberadas está relacionado ao crescimento econômico do país nos últimos anos e não ao agravamento da crise econômica mundial a partir de setembro.
Com a economia em expansão, as empresas brasileiras elevaram os investimentos para a compra de equipamentos e tecnologia no exterior, estimulando a maior presença, por exemplo, de trabalhadores para assistência técnica. Além disso, as companhias estrangeiras estão trazendo profissionais especializados de fora, que normalmente de alta qualificação e ficam no país por um período determinado.
No primeiro trimestre, a Coordenação Geral de Imigração autorizou a entrada de 665 trabalhadores permanentes e 9.276 temporários. A avaliação do governo é de que a entrada desses estrangeiros não impacta negativamente o mercado.
15/08/09: São Paulo chega aos 11 milhões de habitantes
População do País já é de 191.480.630 de pessoas e poderá atingir a marca de 200 milhões em 2014
FÁBIO MAZZITELLI, LEANDRO CALIXTO, NAIANA OSCAR e VITOR SORANO – O Estado de S.Paulo
No último ano, a cidade de São Paulo ganhou 47.344 moradores e ultrapassou, em 2009, a barreira dos 11 milhões de habitantes, segundo as estimativas das populações dos municípios brasileiros, divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o País tem agora 191.480. 630 habitantes nos 5.565 municípios. No levantamento do ano passado, a população total estimada era de 189.612.814 pessoas. Nesse ritmo, no primeiro semestre de 2014 o Brasil passará dos 200 milhões. A estimativa do instituto leva em consideração as taxas de natalidade, mortalidade e migração.
Cemig quer fatia maior de Belo MonteOficialmente, agora, a capital paulista tem 11.037.593 moradores, um acréscimo de 0,43% em relação aos números do ano passado, e segue como o maior município do País, com 4,8 milhões de pessoas a mais que o Rio, a segunda cidade brasileira em população (mais informações nesta página). No mundo, sem contar dados de regiões metropolitanas como um todo, São Paulo é a sexta maior cidade, atrás de Mumbai (Índia), Xangai (China), Karachi (Paquistão), Deli (Índia) e Istambul (Turquia), respectivamente. Todas elas já tinham atingido os 11 milhões de habitantes.
Os números do gigantismo da metrópole se destacam ainda mais quando se compara a cidade com os países da Europa ou da América do Sul: São Paulo é maior que 35 dos 45 países europeus, que 5 dos 12 sul-americanos e que 13 dos 14 da Oceania. Existem, por nascimento ou adoção, mais paulistanos que habitantes de Portugal, Bélgica, República Checa, Bolívia, Paraguai, Hungria, Suíça, Bulgária, Israel e Áustria.
Atrás dos 11 milhões da metrópole, por outro lado, existem problemas que atravessam décadas de crescimento populacional, como a má distribuição de serviços públicos e dificuldades na mobilidade urbana. “Assim como o Brasil, São Paulo apresenta grandes desigualdades sociais. Não somente em termos de renda e riqueza, como de urbanização e equipamentos públicos. A maioria dos serviços se concentra em poucas das 31 subprefeituras da cidade”, diz Maurício Broinizi, coordenador executivo do Movimento Nossa São Paulo, que acompanha as políticas públicas da capital.
O coordenador do Nossa São Paulo aponta investimentos no transporte público, ou a falta deles, como um dos principais desafios a ser enfrentados na capital paulista, mesmo ponto abordado pelo arquiteto e urbanista Jorge Wilheim, secretário de Planejamento Urbano na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy. “Hoje, um terço da cidade anda de transporte público, um terço a pé e um terço de veículos privados. Nessa divisão modal, tem de diminuir a participação do transporte privado e aumentar o público”, aponta o ex-secretário de Planejamento Urbano.
Já o atual secretário Miguel Bucalem afirma que a Prefeitura tem planos para povoar áreas centrais menos adensadas e, em outra frente, pretende criar condições para que a população da periferia consiga emprego mais perto de onde mora, por operações urbanas.
TREM-BALA
Uma das principais alternativas para a mobilidade dos paulistanos e da Região Metropolitana como um todo, segundo Wilheim, passa pelo trem-bala, em projeto que ligaria São Paulo ao Rio, passando por cidades paulistas com mais de 1 milhão de habitantes, como Guarulhos (1,3 milhão) e Campinas (1 milhão). Essas duas cidades, aliás, se mantém como os municípios mais populosos do Brasil que não são capitais de Estados, de acordo com o IBGE.
O Estado de São Paulo tem cinco das cidades mais populosas fora das capitais, quatro delas na região metropolitana – além de Guarulhos, estão no grupo São Bernardo do Campo (810 mil pessoas), Osasco (718 mil) e Santo André (673 mil). “O trem de alta velocidade que está sendo projetado é importantíssimo. Claro que leva tempo para construir. Mas falo isso há 15 anos. Se já tivessem começado uma obra dessas, estaria funcionando”, afirma Jorge Wilheim, imaginando um trem-bala que ligasse Campinas a Santos e Sorocaba a São José dos Campos, eixo que limita as cidades-dormitório que gravitam em torno da capital.
Reajuste de aposentado deve ser definido amanhã
Valor Econômico
da Folhapress, de Brasília
O governo deve definir amanhã o percentual de reajuste que será concedido aos aposentados a partir de janeiro de 2010. Na quarta-feira, representantes de entidades dos aposentados e pensionistas estiveram reunidos com parlamentares e com os ministros da Previdência, José Pimentel, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci.
O deputado Pepe Vargas (PT-RS), relator do projeto que propõe o fim do fator previdenciário, disse que a proposta do governo é juntar os quatro projetos de interesse dos aposentados que tramitam no Congresso e preparar um “substitutivo global”, que atenda as reivindicações da categoria e seja economicamente viável ao governo.
“O governo aceita discutir reajuste, o fator (previdenciário), mas quer discutir em torno dessas propostas. E o acordo que for produzido, se for produzido, será materializado em um substitutivo global para que essas quatro matérias legislativas sejam superadas. Para que não haja uma negociação agora e, em seguida, se retome todo o debate de novo”, disse Vargas.
Entre os projetos em tramitação dentro do tema há o que trata da política de recuperação do salário mínimo até 2023, em que foi incluída uma emenda que estende os mesmos reajustes aos benefícios pagos pela Previdência, outro que propõe a reposição para aqueles aposentados que ganham acima do salário mínimo, um projeto que extingue o fator previdenciário, além do veto à emenda que dava aos benefícios previdenciários o mesmo percentual de reajuste dado ao salário mínimo.
O deputado gaúcho informou que no encontro da semana passada não foi falado em percentuais de reajuste. “Não foi discutido percentual. O governo disse que o presidente Lula determinou ao Ministério da Previdência que negociasse com a área econômica qual percentual desse reajuste. A negociação foi feita e tem uma proposta de percentual”, afirmou.
O governo aceitou ainda a ideia de se criar uma mesa de negociações permanente para discutir uma política de valorização do aposentado e do idoso em geral.
Mulheres negras têm salário menor e menos acesso ao mercado de trabalho
Diário Online – Da Agência Brasil
O salário médio da mulher negra com emprego formal é menos da metade do que o pagamento de um homem branco, de acordo com a Rais (Relação Anual de Informação Social), do Ministério do Trabalho. A pesquisa aponta que a mulher negra ganha, em média, R$ 790 e o salário do homem branco chega a R$ 1.671,00.
A discriminação também é estampada na quantidade de vagas empregos. São 498.521 empregos formais de mulheres negras contra 7,6 milhões de mulheres brancas e 11,9 milhões de homens brancos.
Seccional: Por avanços no acordo salarial, metalúrgicos entram em greve
03 jul 2014
Pimentel: tributação precisa se adequar a novo patamar de desenvolvimento do país
29 jun 2011