Por Auris Sousa Mesmo de baixo de chuva, os metalúrgicos da Facobras, de Barueri, foram para frente da fábrica para mostrar que estão mobilizados e dispostos a fortalecerem a luta para garantir um aumento real. A ação faz parte da série de mutirões organizada pelo Sindicato para organizar ainda mais os trabalhadores na Campanha Salarial, que já está em sua reta final. Leia mais
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Por Luiz Antonio Nesta sexta-feira vai acontecer mais uma rodada de negociação entre Sindicato dos Metalúrgicos e Simespi para a discussão das cláusulas da Convenção Coletiva. As cláusulas econômicas, a reivindicação do aumento real de salário, ainda não estão definidas, e por isso haverá necessidade de mais uma rodada de negociação antes da Assembleia de sábado, a partir das 9 horas, no Clube Recreativo. Já com relação às cláusulas sociais, a negociação está mais encaminhada, mas mesmo assim necessita de mais alguns ajustes que devem acontece nesta sexta-fera. O presidente José Luiz Ribeiro disse que a expectativa é conseguir uma boa proposta para ser levada à apreciação da Assembleia. “Estamos caminhando, vamos precisar de mais uma reunião para tentar chegar num acordo da proposta e quem vai decidir será o trabalhador”, disse.
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A dificuldade que os metalúrgicos da região encontram para firmar acordos salariais com as empresas será discutida, hoje, durante as duas assembleias realizadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá. O encontro está marcado no pátio da Magneti Marelli, às 6h, reunindo trabalhadores de empresas como Fundição Tupy, TRW, Maxion, Prisma e Paranapanema (antiga Eluma, localizada no Capuava). Às 14h, o sindicato vai reunir funcionários das seguintes companhias: Paranapanema (unidade Utinga), Alcoa e Novelis (antiga Alcan). Segundo o vice-presidente do sindicato, José Braz, o Fofão, o objetivo é colocar em votação a possível paralisação das atividades, caso as empresas não apresentem nova proposta até o dia 31. “Queremos fechar um acordo unificado, a todos os trabalhadores, sejam dos setores de fundição, máquinas ou autopeças. Caso isso não aconteça, vamos iniciar ato grevista a partir de 1º de novembro, nossa data base.” O sindicato já enviou, inclusive, cartas às metalúrgicas notificando sobre a possível greve.
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