A Direção da Força Sindical e o Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas divulgaram na quarta-feira, 21 de abril, a seguinte nota:
“A Força Sindical e o Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas reafirmam a proposta de lutar pela recomposição do poder de compra dos aposentados e pensionistas do Brasil. Não podemos admitir o retrocesso nas negociações sobre o reajuste dos aposentados e pensionistas, visto que representantes do governo já admitiram em público que o reajuste partiria do patamar de 7%. Aceitar 6,14%, como querem setores do governo, é ser injusto com quem dedicou sua vida à construção do País.
A atual proposta do governo é discriminatória, prejudicando quem ganha valores próximos ao teto de benefícios. O aumento de 7,71%, acordado entre líderes da Câmara e do Senado, irá injetar cerca de 1,7 bilhão de reais na economia, gerando consumo e consequentemente mais produção e mais empregos. Isto só trará benefícios para o País.
Acreditamos na sensibilidade social do governo em reajustar os benefícios dos aposentados e pensionistas que ganham acima do salário mínimo como forma de distribuir renda. A Emenda, de autoria do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, (PDT-SP) que aumenta as aposentadorias com índice do INPC mais 80% do PIB – ao invés de 50% proposto na MP do governo – resulta em 7,71% de aumento, o que é plenamente compatível com os gastos da previdência. Vale destacar que o emprego com carteira assinada aumentou substancialmente nos últimos anos, registrando aumento de arrecadação na Previdência.
No próximo dia 27, quando está prevista a votação da Medida Provisória sobre o tema, vamos levar a Brasília aposentados filiados ao Sindicato de Aposentados da Força Sindical de todo o País para sensibilizar os deputados sobre a necessidade e importância de reajustar os benefícios dos aposentados”.
Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente da Força Sindical
João Batista Inocentini
Presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas