Não podemos nos calar diante da divulgação, por parte dos meios de comunicação, sobre a intenção do governo eleito de fundir o Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério do Comércio e Indústria.
Entendemos a importância do Ministério do Trabalho e Emprego como órgão fiscalizador e como força atuante no equilíbrio das relações entre capital e trabalho. Vale destacar que as demandas dialogadas de forma plenamente democrática, com importante atuação deste Ministério, contribuíram significativamente para o avanço das relações de trabalho.
Defendemos que o próximo ocupante do Ministério, que será escolhido pelo presidente da República eleito, possa alavancar ações relevantes para o mundo do trabalho com medidas progressistas que melhorem as relações entre governo, empresariado e trabalhadores, e dar um novo alento ao setor produtivo nacional.
Queremos o Ministério do Trabalho e Emprego forte, parceiro e protagonista na luta contra a recessão e pela retomada do crescimento econômico do País, com respeito aos direitos sociais, previdenciários e trabalhistas da classe trabalhadora, geração de empregos, distribuição de renda e inclusão social.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical
João Carlos Gonçalves, Juruna
Secretário-geral da Força Sindical