“Para todos os indicadores que a gente olhar, lá estão a marca dos acertos do governo do presidente Lula, o metalúrgico que elegemos contra os medos e ameaças da elite e que desde 2003 prova para o mundo inteiro que o povo brasileiro pode, sim, fazer diferença na economia, na exportação, no controle da moeda, na produção interna com altíssima qualidade.
Assim, fomos o último país a sofrer as conseqüências da crise financeira mundial. Na crise, em vez de pânico, defendemos a ideia de que o Brasil era maior que a crise e de fato, fomos o primeiro país a sair da crise, sem as conseqüências que ainda incomodam os países europeus e Estados Unidos, com altas taxas de desemprego e de falta de perspectiva.
Conseguimos reduzir nossa taxa de desemprego para 6,2%. A menor em oito anos. Já acumulamos, nos últimos sete anos, a criação de quase 15 milhões de novas vagas. Com o aumento da formalidade, vamos contribuir apenas com o que receberemos de décimo terceiro salário com o ingresso de R$ 102 bilhões em nossa economia.
O mesmo décimo-terceiro que junto com as férias, a licença maternidade fazem parte de nossos direitos trabalhistas adquiridos e que temos que lutar para mantê-los contra a fúria dos patrões que tentam, a todo custo, retirar nossos direitos.
Estamos prontos, enquanto trabalhadores e categoria profissional, a negociar na Campanha Salarial 2010, a parte que nos cabe nestes vários indicadores de crescimento da nossa economia.
Porque o repasse que é feito para nossas famílias, através dos salários mais decentes, voltam para nossa economia, criando um círculo virtuoso na economia. Com reforço no FGTS, com diminuição do déficit na Previdência, com mais dinheiro circulando na economia.
É hora de fazer os patrões perceberem a importância de transferir renda através de acordos salariais decentes. Que reponham a inflação e as perdas salariais que tivemos ao longo de décadas. Porque muitos empresários, infelizmente, têm miopia gerencial. Só enxergam o próprio umbigo.
É hora de ampliarmos nossa visão a favor do Brasil. E distribuir renda, através de salários, consolidará nosso mercado interno e ajudará todos nós a criar condições favoráveis para criar, a curto prazo, o pais com sobras para investir em Educação, Saúde e Segurança”.
Por Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá
