Chico do Sindicato
O Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e região tem se colocado de forma bastante clara e objetiva aos empresários que procuram a entidade em busca de soluções rápidas para a situação econômica de suas empresas.
Para o Sindicato, as demissões em massa não ajudam em nada e seus reflexos negativos causam uma situação social traumática para os trabalhadores e suas famílias, para as comunidades onde vivem e para os próprios segmentos econômicos, do comércio e de serviços, etc., da região.
Para Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico, presidente do Sindicato, é possível encontrar nas legislações trabalhistas e econômicas soluções menos traumáticas que o desemprego.
“Nós, do movimento sindical, como todos já devem saber, somos bastante críticos a diversos pontos da atual legislação trabalhista. Mas com inteligência e bom senso temos conseguido aqui na região amenizar o sofrimento da classe trabalhadora, neste difícil período da pandemia, aplicando em nossas negociações coletivas as medidas provisórias 927 e 936, as portarias regulamentadoras e as leis de calamidade pública”, diz Chico do Sindicato.
“Atualmente”, ele exemplifica, “temos a desoneração da folha de pagamento, que pode ser aplicada de 1 a 4,5% sobre o faturamento bruto da empresa, ao invés de 20% da contribuição sobre a folha”.
Chico lembra ainda que o parque industrial nacional, estadual e regional, com todos os problemas que ainda temos, é o nono parque industrial do mundo.
“Temos competência tecnológica e produtiva e podemos realizar a reconversão industrial, passando a fabricar produtos típicos: tais como respiradores pulmonares, máscaras, protetores faciais, álcool gel, leitos hospitalares, peças e partes de componentes de insumos de equipamento”, diz Chico, “apesar de o governo não facilitar financiamento para este início de reconversão industrial no setor de bens de capital”, critica.
Assim o Sindicato tem usado a inteligência e o bom senso, nesta hora de pandemia, juntamente com os empresários inteligentes, para assegurar os empregos, a renda e a continuidade da produção.
Fonte: www.sindmoc.org.br