Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadoes Metalúrgicos (CNTM), Miguel Torres, e secretário geral da Força Sindical Nacional, João Carlos Gonçalves, estarão presentes no ato, além de presidentes de outras federações de metalúrgicos de estados brasileiros
Trabalhadores vão lançar a campanha “Cortar direitos não gera emprego! Retomada econômica já!”. O objetivo é formar uma frente de atuação para pressionar o governo a adotar medidas que acelerem a economia e retomem o emprego. As principais ações estão previstas para acontecer entre às 6h e 7h30 nas seguintes fábricas: Volvo, CNH, Bosch, WHB e Renault. Às 10h, trabalhadores se manifestam na Boca Maldita
Na próxima segunda-feira (05), os metalúrgicos da Grande Curitiba realizarão uma série de manifestações nas fábricas da categoria para lançar a campanha “Retirar direitos não gera emprego! Retomada econômica já!”. O objetivo é formar uma frente de atuação para pressionar o governo a adotar medidas que acelerem a economia e a geração de empregos, mas sem atingir os direitos trabalhistas. As principais ações estão previstas para acontecer nas seguintes fábricas: Volvo, CNH, Bosch, WHB e Renault, nas entradas de turno, entre às 6h e 7h30. Às 10h, trabalhadores se manifestam na Boca Maldita
“Infelizmente, alguns setores alegam que para resolver a crise, é preciso flexibilizar os direitos trabalhistas. Essa visão é deturpada. O que tem travado a economia são os juros altos que inibem o setor produtivo, a falta de crédito e o rebaixamento de renda, que prejudicam o consumo. O que vai salvar a economia é o fortalecimento do mercado interno através da baixa dos juros e do aumento da renda e do crédito. Acabar com direitos não tem relação nenhuma na geração de emprego”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.
Lideranças sindicais nacionais participarão das manifestações
Lideranças sindicais de renome nacional participação das manifestações. Entre essas lideranças estão o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), Miguel Torres, e o secretário-geral da Força Sindical nacional, João Carlos Gonçalves (Juruna), além de presidentes de sindicatos e federações de metalúrgicos de outros estados.
Apoio do setor empresarial
Nesta luta pela aceleração da retomada econômica, o movimento sindical espera contar com o apoio do setor empresarial, como já acontece em Goiás, onde sindicatos e empresários se uniram para lutar contra os juros altos. “Entendemos que é possível a união ente o capital e o trabalho para lutarmos juntos pela construção de uma agenda positiva pela retomada econômica. Soluções comuns existem. O que não aceitamos é o discurso de que para a economia andar é preciso retirar direitos. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Isto é querer se prevalecer da crise para buscar vantagens particulares. Só é possível sair da crise se mantivermos o direitos e a renda. É possível! Basta ter boa vontade”, conclui Sérgio Butka.