Há alguns meses, a mídia divulgou a existência de uma associação constituída por um advogado e sua esposa, Procuradora do Trabalho.
A associação vinha ajuizando ações e intervindo em ações promovidas pelo MPT como se fosse sindicato, na representação dos trabalhadores.
Ao se deparar com uma dessas ações, o juiz do trabalho de São José dos Campos/SP, no Processo nº ACP 0010448-16.2022.5.15.0132, denunciou o fato à Corregedoria do MPT.
No dia 16 de agosto último, o Conselho Superior do MPT julgou relatório da Corregedoria e de uma comissão prévia instaurada.
E, com base nos primeiros indícios, determinou a apuração rigorosa em processo administrativo disciplinar contra a Procuradora.
Embora a sessão de julgamento tenha sido transmitida no canal youtube (ver https://www.youtube.com/channel/UCH67Tdnwj77L-3zTHAbxXpw, do dia 16 de agosto último), não foi mencionado o nome da Procuradora acusada, mas quem vem acompanhando o caso sabe dos fatos, porque o ocorrido e os envolvidos foram amplamente divulgados nas redes sociais ao tempo de sua ocorrência.
A Força Sindical vem acompanhando o caso no youtube. Esperamos que o Conselho apure apropriadamente os fatos, ante o ataque às competências exclusivas dos sindicatos.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes