SMC
Diretores da Fetim e dos Sindicatos filiados: juntos na luta para superar a crise
Diretores Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Paraná (Fetim) e da Força Sindical do PR se reuniram em Londrina, norte do estado, durante todo o dia desta terça-feira (02) para debater os desafios do movimento sindical frente à crise econômica e política que se abate sobre o país e que tem reflexos diretos nos empregos e na vida dos trabalhadores.
Diante do quadro de radicalismo que toma conta do cenário político do país e que está inviabilizando a busca de consenso para fazer o Brasil voltar aos trilhos do crescimento, fica claro que os trabalhadores e todo o movimento sindical tem que unir forças para tomar as rédeas e pressionar tanto o governo, como o congresso para que assumam o Compromisso pelo Desenvolvimento, série de medidas apresentadas pelo movimento sindical como forma de retomada da economia.
“Quem está pagando a conta da confusão e destempero entre o governo e o Congresso são os trabalhadores. Já apresentamos várias propostas de saída da crise, mas nada acontece por causa dessa politicagem. Então, tá na hora de irmos para as ruas, pressionar, exigir mais agilidade. Não dá mais para ficar esperando. Ou o movimento sindical e os trabalhadores tomam as rédeas ou o país vai continuar agonizando”, disse Sérgio Butka, presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Paraná – Fetim.
Pressão nos deputados
Seguindo nessa linha, a primeira deliberação tomada pelas lideranças sindicais presentes na reunião foi a de que os Sindicatos estarão buscando contato com os deputados federais e estaduais da sua região para exigir um posicionamento voltado aos interesses dos trabalhadores.
“Vamos atacar por todas as frentes possíveis, nas ruas, nas fábricas e também nos gabinetes. Vamos pra luta para defender os interesses dos trabalhadores. É preciso pensar o que os nossos deputados aqui do estado pensam e de qual lado estão”, disse o presidente da Força Paraná, Nelson Silva de Souza, o Nelsão.
Mobilização na base
Os Sindicatos também estarão intensificando a ação entre os trabalhadores nas fábricas com protestos e mobilizações em defesa dos empregos, dos direitos e da retomada econômica. “De forma oportuna, a direita e o patronal estão colocando as garras de fora, querendo se aproveitar do momento de crise, para flexibilizar direitos e obter vantagens às custas dos trabalhadores. Não podemos só ficar observando. Temos que oferecer resistência a isso”, diz Butka.
Inserção na sociedade
Os dirigentes também debateram a necessidade do movimento sindical estar tomando a frente em pautas que interessam não só ao meio trabalhista, mas toda a sociedade. Foram analisados os resultados dos projetos tocados pela central no estado como o da Auditoria Cívica na Saúde, que qualifica cidadãos voluntários para fiscalizarem as Unidades Básicas de Saúde e cobrarem melhorias. O projeto já foi realizado em São José dos Pinhais e em Irati e tiveram uma grande repercussão positiva entre a população dos dois municípios.
Outro projeto da Central é a campanha “Sai pra lá, mosquitão”, de combate ao mosquito da dengue. A Central tem promovido ações de conscientização em vários municípios do estado alertando para os cuidados com o mosquito.
Segundo os dirigentes, projetos dessa envergadura ajudam a aproximar os Sindicatos da população e até quebrar certos preconceitos existentes em relação ao movimento sindical. “O combate à corrupção e à violência doméstica, a melhoria da saúde pública e da educação, a defesa do patrimônio público e das reformas estruturais que o país precisa são bandeiras que o movimento sindical deve e vai empunhar. Fazemos parte da sociedade e devemos procurar dar o norte do que queremos para a melhoria do país”, disse Butka.
Participaram do encontro o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, de Irati, de Maringá, Londrina, Paranaguá e Pato Branco; a Federação dos Contabilistas do Paraná, Federação dos Têxteis do Paraná, Sindicato dos Trabalhadores de Bebidas de Ponta Grossa, Metalrepa de Ponta Grossa, Servidores estaduais da Saúde de Londrina, Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana, Sindicato dos Aposentados de Londrina e de Curitiba, Sindicato dos Comerciários de Curitiba, Sindicato da Fiação e Tecelagem de Londrina, Sindicato dos Servidores Públicos de Alvorada do Sul, Sindicato do Vestuário de Curitiba, Sindicato dos Têxteis de Curitiba, Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Londrina e Sindifazcre do Paraná.
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