Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Movimento Sindical

Movimento Sindical fará protestos em defesa de empregos e direitos

Em reunião realizada nesta terça-feira, 13 de janeiro, em São Paulo, dirigentes das centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT, CSB e CTB decidiram realizar manifestações em defesa dos empregos e dos direitos da classe trabalhadora.

As entidades querem também a revogação das medidas provisórias anunciadas pelo governo no final do ano passado que alteram o acesso à pensão por morte, ao auxílio-doença, ao seguro-desemprego e ao seguro-defeso pago aos pescadores artesanais.

Manifestações

No dia 19 de janeiro, as centrais em reunião com representantes do governo, em São Paulo, pedirão a revogação das medidas provisórias.

Depois haverá um Dia Nacional de Luta em Defesa dos Empregos e dos Direitos no dia 28 de janeiro, em todo o País, com assembleias, passeatas e paralisações. 

O segundo ato será uma nova Marcha da Classe Trabalhadora no dia 26 de fevereiro, em São Paulo, com concentração na Praça da Sé. 

Solidariedade aos metalúrgicos

Os dirigentes expressaram solidariedade aos metalúrgicos demitidos pela Volkswagen e Mercedes-Benz e disseram que é preciso regulamentar o parágrafo 4º do artigo 239 da Constituição, que trata da taxação das empresas com alta rotatividade, e a Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) que prevê o fim das demissões imotivadas.

Vale destacar que segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) 46% dos trabalhadores são demitidos antes de completarem seis meses de trabalho.

No caso das novas regras do seguro seguro-desemprego, por exemplo, que exigiriam 18 meses de vínculo empregatício nos últimos 24 meses para o primeiro acesso, e 12 meses nos últimos 16 meses para o segundo, estes trabalhadores não teriam acesso a estes direitos.

Miguel Torres

Miguel Torres, presidente da Força Sindical e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), considera que há um cenário de crise em andamento, agravado com demissões aumentando. “Na hora em que o trabalhador mais precisa destes instrumentos sociais, que levamos tantos anos para conquistar, o governo traz limitações. Isto é perda de direitos”.

“Não podemos permitir retrocesso no direito dos trabalhadores”, afirma o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

 

Clique aqui e acesse nota das Centrais Sindicais
em defesa dos Direitos e dos Empregos

 

Por Redação CNTM (Val Gomes), com informações das assessorias de Imprensa da Força Sindical e da CUT