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Na próxima sexta-feira (1º), o Movimento Brasil Metalúrgico realiza reunião na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, sob a coordenação do presidente da entidade, Miguel Torres, para discutir a postura da montadora General Motors (GM). A empresa, após anunciar que poderia encerrar suas atividades no Brasil e na América do Sul, “condiciona sua permanência ao aumento de lucro, reduzindo empresas, direitos e conquistas históricas dos trabalhadores”, denuncia o movimento.
O MBM foi criado em agosto de 2017 por iniciativa dos dirigentes em nível nacional de todas as centrais sindicais. Inicialmente, o movimento surgiu para lutar contra a Reforma Trabalhista. E agora se reedita para combater a postura da GM, que pode se espalhar para outras empresas e comprometer ainda as relações de trabalho do País, pós Reforma Trabalhista.
Esse movimento dos metalúrgicos é uma ou única novidade que surgiu no movimento sindical pós mudanças introduzidas pela Lei 13.647/17. Ao reeditá-lo, os sindicatos da categoria estimulam outros movimentos que precisam ser colocados em prática para combater os retrocessos da Lei Trabalhista.
Que outras categorias profissionais e econômicas se estimulem para colocar na rua o Brasil Comerciário, Metroviário, Engenheiro, Professor, Auxiliar, etc, a fim de que o movimento sindical possa se reestabelecer para dar combate ao governo e empresas que ameaçam gravemente retirar direitos historicamente conquistados pela classe trabalhadora.
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