Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Ministro defende novo modelo de desenvolvimento

Foto: Jaélcio Santana

O ministro Luiz Alfredo Salomão, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República fez uma palestra na terça-feira (dia 6), na Força Sindical, sobre o Plano Brasil 2022, que na verdade é pensar até onde o Brasil poderá chegar nos próximos 12 anos com avanços em vários setores da economia, na área social e, também, no que se refere aos trabalhadores.

Pelas projeções do governo, o Brasil poderá crescer 7% ao ano no período de 2009 a 2022 investindo 25% do PIB (Produto Interno Bruto) e qualificando 1/3 da mão-de-obra anualmente. “Hoje o governo gasta 150 milhões de reais na qualificação, de forma dispersa,”, declarou Salomão.

“Sabemos da necessidade de planejar o futuro, o potencial que o País tem e os trabalhadores também, mas isto não é feito”, disse Miguel Torres, presidente em exercício da Força Sindical, ao elogiar a iniciativa do governo de pensar o País a médio e longo prazos.

Danilo Pereira, presidente da Força Sindical São Paulo, que é um dos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico do governo, também destacou a importância de o movimento social e sindical fazerem propostas sobre os temas em debate.

Já o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, declarou que é bom o trabalhador debater os assuntos de interesse do País.

Salomão explicou que o governo quer elaborar um modelo nacional de desenvolvimento,  que represente os anseios da sociedade, diferente do plano executado pelos governos militares de gerou crescimento econômico, mas concentrou a renda.

O ministro discorreu sobre o atual modelo e o empenho do governo de promover ajuste fiscal, sanear as finanças públicas, ajustar contas externas, acumular divisas e passar da condição de devedor para credor. “Hoje temos 250 bilhões de dólares em caixa”, disse, destacando também que no regime democrático, o Brasil conseguiu autonomia tecnológica na agropecuária; auto-suficiência energética; indústria diversificada e bons fundamentos econômicos.

Como vulnerabilidades, Salomão apontou as desigualdades regionais, étnicas e de gênero; degradação ambiental; violência e criminalidade; defesa do território, do espaço aéreo e do mar; hiato tecnológico; sistema educacional precário, entre outros.

Entre as metas previstas no modelo de desenvolvimento do governo esta erradicar a miséria, reduzir a pobreza a 4% da população, garantir a segurança alimentar, reduzir mortalidade infantil, dobrar renda da agricultura familiar, erradicar analfabetismo, eliminar a diferença salarial entre homens e mulheres, erradicar trabalho escravo e infantil, reduzir rotatividade no emprego e elevar a escolaridade média dos trabalhadores de 7,5 para 12 anos. O ministro defendeu que as empresas devem ceder tempo para o trabalhador estudar.

Por ASSESSORIA DE IMPRENSA DA FORÇA SINDICAL

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