O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes e da CNTM, Miguel Torres, participou nesta quarta, 5 de abril, em Belém, da abertura do segundo dia dos cursos de Formação Sindical para 54 dirigentes metalúrgicos da região Norte, com apoio da Federação Interestadual dos Metalúrgicos da Região Norte.

Miguel Torres levou informações sobre a greve do dia 28 de Abril contra as propostas de reforma da previdência e trabalhista e a terceirização aprovada pela Câmara dos Deputados e sancionada pelo presidente Temer e convocou os metalúrgicos da região Norte a entrarem na luta em defesa do movimento sindical, da classe trabalhadora e das conquistas sociais, previdenciárias e trabalhistas.

“Lutaremos sempre para garantir direitos, salários dignos, condições de trabalho e jornada de trabalho decente, para que todos tenham direito de aposentadoria no futuro. Repudiamos então os projetos do governo em andamento que estão sendo votados e, infelizmente, aprovados. Se não tivermos mobilização, seremos esmagados!”, diz Miguel Torres

Cursos – Sob a coordenação do Secretário de Educação Sindical da CNTM, Arnaldo Woicichoski, os cursos tiveram início na terça, 4 de abril, em Belém, no Hotel Princesa Louçã, com palestras sobre a organização do Ministério Público do Trabalho, conjuntura econômica e as reformas Trabalhista e da Previdência.

A palestra de hoje foi com Erlan Peixoto, procurador regional em Brasília, sobre os órgãos superiores do Ministério Público do Trabalho e jurisprudência da CCR.

Sulivan (presidente Federação dos Metalúrgicos do Norte), Miguel Torres (presidente da CNTM), Arnaldo (secretário de Educação Sindical da CNTM) e Pedro Celso Rosa (secretário-geral da CNTM)

Dirigentes metalúrgicos recebem certificados de participação

Sobre o primeiro dia dos cursos

Neiba e Miguel Torres – Logo após os cursos, o presidente da CNTM acompanhou a presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Marabá, Neiba Nunes Dias, em uma audiência com o vice-governador do Pará, Zequinha Marinho. Na pauta, a implantação da siderúrgica Cevital em Marabá, que está gerando impasse com a mineradora Vale, e também a reforma da Previdência.