Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

FGTS

Miguel Torres mobiliza categoria pela recuperação das perdas do FGTS


MIGUEL TORRES com os trabalhadores da FAME (foto acima) e com os trabalhadores da MWM (abaixo) 




Miguel Torres e Paulinho da Força na MWM

Dando continuidade à campanha pela recuperação das perdas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), estão sendo realizadas assembleias diariamente nas metalúrgicas de São Paulo. No dia 10 de junho, foram na MWM e Valeo com presenças de Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, e do deputado federal Paulinho da Força, presidente da Força Sindical.

Miguel Torres na metalúrgica Arno

No 11 de junho, Miguel Torres esteve em assembleia na Fame e no dia 17 de junho na Arno. Os trabalhadores estão recebendo um boletim informativo com explicações sobre o rombo de bilhões no FGTS e sobre a ação coletiva por recuperação das perdas do FGTS. “Desde 1999 não estão corrigindo o saldo do Fundo de Garantia como determina a lei”, diz Miguel Torres.

O trabalhador deve procurar o seu sindicato para entrar na ação coletiva e terá de assinar um termo de adesão, apresentando cópias simples dos seguintes documentos:

• cédula de identidade
• comprovante de endereço
• carteira de trabalho, onde conste o nº do PIS/PASEP, ou Cartão do PIS
• Extratos do FGTS
• Carta de concessão do benefício (no caso dos aposentados)

A Força Sindical já entrou com uma ação coletiva na Justiça cobrando a diferença da correção monetária que não está sendo aplicada. “As perdas chegam a 88,3%, um verdadeiro crime econômico contra a classe trabalhadora”, diz Paulinho da Força, ressaltando que as perdas são resultado da manipulação da TR (Taxa de Referência), que incide no cálculo do FGTS.

A remuneração das contas do Fundo segue uma fórmula: Taxa Referencial (TR) mais juros de 3% ano. Como o governo vem reduzindo aos poucos a correção da TR – até chegar a zero em setembro do ano passado –, o reajuste das contas do Fundo também diminuiu. O resultado é que o trabalhador está sendo tungado.

Veja o que aconteceu:

• No ano 2000 a inflação foi de 5,27%, e o governo aplicou 2,09% nas contas;
• Em 2005 a inflação foi de 5,05%, e aplicaram 2,83% nas contas;
• Em 2009 a inflação foi de 4,11%, e as contas receberam só 0,7%;
• Desde setembro de 2012 a correção das contas tem sido de 0%.

Paulo Segura

Miguel Torres na Valeo

Por Val Gomes
Fotos: Paulo Segura

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