Nesta quarta-feira, 3 de outubro, o Sindicato dos Metalúrgicos de SP organizou novas assembleias de mobilização da categoria na Campanha Salarial 2012, que segue firme com o lema
“País Rico é País com Emprego, Trabalho Decente e Salário Digno”
Fotos Paulo Segura
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Miguel Torres, na zona norte, incentiva a participação da categoria na luta por aumento real
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Ocorreram assembleias na zona norte de São Paulo, em frente à metalúrgica Aliança, na zona sul, com os trabalhadores da Brasformer, e na zona oeste, na Sabó. A categoria luta por aumento real, valorização dos pisos salariais, licença-maternidade de 180 dias e redução da jornada, sem redução salarial, para gerar emprego e mais qualidade de vida para a classe trabalhadora.
Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM/Força Sindical, acredita que a mobilização da categoria reforça os dirigentes sindicais nas negociações com os patrões. “Os metalúrgicos estão nos dando o respaldo necessário para levarmos para as negociações com os grupos patronais e exigir aumento real nos salários e outros avanços. A luta é forte e com mobilização iremos conquistar”.
A Campanha Salarial 2012 é unificada e reúne cerca de 800 mil metalúrgicos em todo o Estado de São Paulo, com data-base em 1º de novembro. Nesta quinta-feira, 4 de outubro, Miguel Torres coordena assembleia na Armco do Brasil, zona leste de São Paulo.
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Miguel Torres com trabalhadores da Sabó, na zona oeste de São Paulo
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Trabalhadores da Sabó entram forte na luta com o Sindicato por aumento real
Opinião
Eliseu Silva Costa, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e diretor financeiro da Federação dos Metalúrgicos de SP, avisou que as negociações não serão fáceis. “Os grupos patronais endureceram com os metalúrgicos com data-base em setembro e negaram aumento real, obrigando o pessoal a fazer greve para conseguir acordo com as empresas”, comentou.
Eliseu disse que só com forte mobilização a categoria vai conseguir um bom acordo. “Por isso, a companheirada deve ficar alerta, porque será chamada a participar mais ativamente da campanha”, afirmou.
Para Claudio Magrão, presidente da Federação, “esperamos que os empresários venham com uma postura séria e estejam conscientes de que só é possível pensar um Brasil em desenvolvimento se a classe trabalhadora também fizer parte desse processo”, alerta.
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