O presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos, Miguel Torres, foi à Pernambuco apoiar o Sintepav-PE (sindicato que representa os trabalhadores da construção pesada) na luta em defesa dos direitos de cerca de 5 mil trabalhadores da obra da refinaria de Abreu e Lima, em Ipojuca.
Os trabalhadores estão desde outubro sem receber salários da construtora Alusa (atual Aliminni), que presta serviços à Petrobras e alega estar com uma dívida não paga pela estatal.
Paulo Segura
Aldo Amaral, Miguel Torres e João Lyra Neto
Em Recife, juntamente com Aldo Amaral (presidente do Sintepav-PE), Miguel Torres participou de uma audiência com o governador João Lyra Neto, que assumiu o compromisso de intermediar soluções, por intermédio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, junto à Aliminni e à Petrobrás.
Além da falta de pagamento, os cerca de 1.800 trabalhadores que continuam nos alojamentos da obra estão vivendo de forma precária, sem alimentação, água, energia e serviço de limpeza.
“É um problema sério, tanto econômico quanto social”, diz Miguel Torres, que agendou também uma visita aos alojamentos nesta terça-feira, no período da tarde.
Os trabalhadores já ingressaram com uma ação na justiça pedindo a rescisão indireta de todos os trabalhadores por quebra de contrato da empresa com eles. “Nossa prioridade é lutar pelos direitos e pelas verbas rescisórias da categoria”, diz Aldo Amaral.
Por Val Gomes
Redação CNTM
Repercussão:
• Clique aqui e acesse matéria do G1
• matéria do portal do governo de Pernambuco aqui
• matéria no Diário de Pernambuco