Fotos: Alex lider
Miguel Torres em entrevista à emissora local
Foi realizado nesta terça, 4 de abril de 2017, o 8º Congresso Estadual da Força Sindical Amazonas. Os dirigentes sindicais presentes reafirmaram a luta contra a terceirização e contras as reformas do governo (da Previdência e trabalhista), em tramitação no Congresso Nacional, que significam o exterminio das conquistas da classe trabalhadora.
Miguel Torres, vice-presidente da Força Sindical e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes, participou e defendeu a unidade sindical nas ações em defesa dos direitos previdenciários, sociais e trabalhistas do povo brasileiro.
“Precisamos estar unidos para lutar, resistir e combater estas falsas reformas, pois na verdade são agressões à classe trabalhadora. Precisamos de toda a sociedade do nosso lado nesta luta e, ao mesmo tempo, recuperarmos forças para a nossa pauta trabalhista, pelo trabalho decente, melhores condições de trabalho e salários e retomada do desenvolvimento econômico do País, com geração de emprego e justiça social”, diz Miguel Torres.
“Os sindicalistas defendem o fortalecimento da negociação coletiva e das estruturas sindicais”, disse Vicente de Lima Filizzola, que foi reeleito presidente da Força Amazonas.
Os congressistas da Força Sindical Amazonas aprovaram também o 28 de abril, dia de parar o Brasil em protesto contra a terceirização selvagem aprovada recentemente pela Câmara dos Deputados, e sancionada pelo presidente Temer, e demais projetos impopulares do governo que visam exterminar conquistas sociais históricas dos trabalhadores na Previdência e no trabalhismo.
Também participaram pela direção nacional da Força Sindical: o secretário de Relações Sindicais Geraldino dos Santos Silva, o 1º secretário Sérgio Luiz Leite, o tesoureiro Ademir e Carlos Cavalcante Lacerda, secretário de relações do trabalho do Ministério do Trabalho.
Greve 28 de Abril – perante a gravíssima aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto da terceirização para todas as atividades de uma empresa e a sanção do presidente Temer, e demais reformas em andamento (trabalhista e da Previdência), todo o movimento sindical brasileiro está aprovando a greve do dia 28 de Abril.
“A sanção presidencial já está valendo e o patrão pode terceirizar tudo. Temos que dar a resposta, e se alguma empresa começar a terceirizar vamos pra cima. O governo não está respeitando a classe trabalhadora, não está ouvindo as manifestações nas ruas, que estão dizendo NÃO às reformas que vão mexer com a vida de todos os brasileiros. Vamos fazer uma grande mobilização nacional e no dia 28 vamos parar o Brasil”, afirmou Miguel Torres no 8º Congresso da Força Sindical do Amazonas.