Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Miguel apoia trabalhadores da Arena Pernambuco

O presidente do Sindicato e vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, participou nesta terça-feira, 8 de novembro, em Recife, de uma reunião entre o governador de Pernambuco Eduardo Campos e Aldo Amaral, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplenagem do Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) e da Força Sindical Pernambuco.

O objetivo da reunião foi solicitar apoio às reivindicações dos 1.500 trabalhadores das obras da Construtora Odebrecht na Arena da Copa, em São Lourenço da Mata, município da Região Metropolitana do Recife.

Acontece que em recente greve contra a demissão de dois integrantes da CIPA, eles entraram em confronto com a PM, com prisão e feridos.

Para Aldo Amaral, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplenagem do Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) e da Força Sindical Pernambuco, é um absurdo esta situação de violência, assim como as práticas antissindicais, o assédio moral, o desvio de funções e o desrespeito à saúde e segurança dos trabalhadores.

“Os trabalhadores reivindicam também a retirada do posto da Polícia Militar instalado na portaria da empresa e a demissão de um funcionário que implantou o regime militar na obra. Exigem, enfim, o legítimo direito de mobilização e respeito aos seus direitos na construção de um dos maiores empreendimentos do Estado de Pernambuco”, declara Aldo, que também já reuniu-se com a diretoria da Odebrecht, no Rio de Janeiro, para, segundo ele, “construir soluções”.

As 130 entidades (sindicatos e colônias de férias) filiadas à Força Sindical em Pernambuco também já divulgaram uma nota de repúdio aos atos antissindicais praticados pela Odebrecht contra os trabalhadores da Arena da Copa.

“Todos, nós, brasileiros queremos que a Copa do Mundo de 2014 seja um sucesso e traga melhorias na infraestrutura do País. Não podemos, porém, esquecer os trabalhadores das construções e reformas dos estádios, que lutam por melhores condições de trabalho, ou seja, por Trabalho Decente”, conclui Miguel Torres.

Por Val Gomes
redação CNTM – imprensa@cntm.org.br