Reunião da diretoria do Sindicato – 17.9.2019
Todo cidadão tem direito a um trabalho digno e a receber um salário que garanta o seu sustento e o de sua família. É para isto que o Sindicato existe: para defender direitos e as conquistas como, por exemplo, os reajustes salariais, a cesta-básica, as horas-extras e a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), entre outros benefícios que podem ser mantidos e ampliados nas convenções e nos acordos coletivos, a partir da pressão das mobilizações, greves e negociações.
Ataques continuam – A reforma trabalhista, que flexibiliza as formas de contratação, a terceirização sem limites e as propostas que dificultam a sobrevivência dos sindicatos são exemplos dos ataques que estão precarizando as relações de trabalho, destruindo conquistas, benefícios e direitos e que, ao contrário do que foi prometido para o povo, não estão gerando emprego.
Para piorar o cenário, o governo insiste em impor uma carteira verde-amarela, que, ao contrário da tradicional carteira de trabalho azul, não garantirá quase nada de direitos. Além disto, não quer reajustar o salário mínimo e tenta de todos os modos enfraquecer a Justiça do Trabalho e o movimento sindical.
“Precisamos enfrentar tudo isto com união, com mais trabalhadores e trabalhadoras ficando sócios(as) do Sindicato, e saber que todas as conquistas e direitos não caíram do céu: foram o resultado de muitas lutas da classe trabalhadora com o movimento sindical. A nossa Convenção Coletiva de Trabalho, por exemplo, contém cláusulas superiores à legislação vigente e, como nos anos anteriores, vamos lutar por ela nesta Campanha Salarial e evitar os retrocessos. A luta faz a lei!”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e da Força Sindical