Empresa havia oferecido o valor correspondente ao INPC, retroativo a maio, depois de oferecer o mesmo percentual a partir de julho
O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense já havia anunciado que iria recomendar que os trabalhadores da CSN rejeitassem a proposta apresentada nesta quinta (19) pela CSN para o acordo coletivo. O motivo seria o pequeno avanço em relação à oferta anterior.
Desta vez, a empresa ofereceu um reajuste de 1,69% (o mesmo valor apresentado em 26 de junho), mas desta vez retroativo a maio. Em outra ocasião, a empresa havia oferecido o mesmo percentual, mas a partir de julho.
A expectativa do sindicato é que a CSN chame novamente o sindicato para mais rodadas de negociação, como tem acontecido nos anos anteriores.
‘Na mesa’
Na primeira reunião de negociação entre representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense e da CSN sobre o acordo coletivo de 2018 terminou com os representantes dos trabalhadores recusando na mesa uma proposta feita pela CSN, oferecendo reajuste de 1,69% referente ao INPC, a partir de julho. O encontro foi o segundo do ano sobre o assunto, já que a primeira reunião havia servido apenas para entendimento de pauta.
O primeiro passo da negociação foi a entrega da pauta, no dia 17 de abril. Depois disso, tinha sido realizada somente uma reunião – a de apresentação e esclarecimento da pauta de reivindicações dos metalúrgicos.
Um dos objetivos do sindicato é que tudo que for negociado seja retroativo a 1º de maio, data base da categoria.
Balanço
O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense já concluiu a negociação dos acordos salariais das quatro montadoras sediadas na região e da Seb-Arno, fabricante de eletrodomésticos. É a primeira rodada de negociações desde a entrada em vigor da reforma trabalhista, em novembro do ano passado. Até o momento, todas as empresas que fecharam o acordo incluíram à pauta a participação nos lucros. A CSN, que ainda não concluiu seu acordo, também já definiu e pagou a PPR deste ano.