Metalúrgicos de todo o País vão realizar nesta quinta, 29 de setembro, manifestações e paralisações em defesa dos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários.
A mobilização vai marcar o Dia Nacional de Luta e Paralisações em Defesa dos Direitos, decretado pelas confederações, federações e sindicatos de metalúrgicos, independentemente de filiação a central sindical ou corrente ideológica.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes realizará manifestações em paralisações em todas as regiões da capital e em Mogi das Cruzes.
O presidente do Sindicato e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos/Força Sindical), Miguel Torres, irá na maioria dos locais começando pela Fame, na zona leste.
Confira abaixo os locais das manifestações:
Zona leste:
7h – concentração na Fame, na Rua Júlio de Castilhos, 418, Belém
8h30 – Concentração na Av. Jacú Pêssego, na rotatória do Carrefour, Itaquera
9h – Praça Lorenzetti com Avenida Arno (próximo à Av. Pres. Wilson), Mooca
Zona oeste:
8h – Concentração na Combustol & Metalpó, na Estrada Turística do Jaraguá, 378, Jaraguá, seguida de passeata até a Rodovia Anhanguera
Zona Sul:
Concentração a partir das 7h na Av. das Nações Unidas, 22.002, em frente à MWM e passeata até a Ponte do Socorro (Ato às 10h00)
Mogi das Cruzes:
7h – Valtra, Rua Capitão Francisco de Almeida, 695, Brás Cubas (diretor Silvio – 9.9645-7224)
7h – Engesig – Avenida Katsuji Kitaguchi, 351, Vila São Francisco
Guararema:
6h – Assembleia na Schneider Eletric – Estrada Municipal Noriko Hamada, bairro Lambari – (diretora Ester – 9.9863-7907)
Os dirigentes avaliam como graves as reformas que estão sendo propostas pelo governo federal e setores empresariais e criticam o que consideram um verdadeiro ataque aos direitos trabalhistas e sociais, bem como à organização sindical.
Para os sindicalistas, as medidas propostas vão eliminar direitos e atender tão somente os interesses da classe patronal; não vão gerar empregos nem garantir aposentadoria digna no futuro.
Diante da situação, as entidades decidiram unificar a luta pelos direitos e realizar um dia nacional de paralisação – 29 de setembro –, rumo à greve geral, contra as reformas, além de outras ações para pressionar o Congresso Nacional a derrubar os projetos que vão contra os interesses da classe trabalhadora, e denunciar os parlamentares favoráveis às reformas.
– EM DEFESA DA APOSENTADORIA, CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
– EM DEFESA DOS DIREITOS TRABALHISTAS
– CONTRA O DESEMPREGO E A TERCEIRIZAÇÃO
– SAÚDE, EDUCAÇÃO, MORADIA E TRANSPORTE DIGNO PARA TODOS
– CONTRA O DESMONTE DA JUSTIÇA DO TRABALHO
– REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS (SELIC)